Rascunhos da Vida: Já medi meu caixão.

Você já analisou sua vida e reparou os locais onde já passou, estudou, ou trabalhou. Já sentiu saudades de alguns deles, gostaria que fosse possível voltar? Já lembrou de algo inusitado ou diferente que aconteceu?

Salmo 144.4

Retirado do site: https://pt.freeimages.com/photo/cementary-1235798

Já trabalhei em inúmeros locais, já fui auxiliar de farmácia, atendente de mercadinho, estoquista, vendedor, aprendiz de refrigeração, estagiário, técnico em informática, professor, consultor, auxiliar de secretaria, suporte técnico, vendedor ambulante entre outros. Hoje sou um micro empreendedor individual (MEI), e tenho aprendido aos poucos como a economia pode ser frágil e o meu ramo de negócios totalmente instável.

No entanto, eu me lembro de um dia ter ido ao trabalho do Deco, quando ele trabalhou na fábrica de um de nossos amigos o Rinaldo. O pai do Rinaldo tinha uma fábrica de caixões, ou melhor, urnas funerárias. Fabricavam caixões de todo tipo, e modelos. Dos populares aos caríssimos. Daqueles que eu posso comprar e aqueles que provavelmente precisaria vender o carro para adquirir. Todos tem a mesma finalidade, e independentemente do preço levarão aquele que ali está para o mesmo processo final, o sepultamento.

Naquele dia eu deitei em pelo menos uns cinco diferentes caixões, e o Rinaldo até tirou minhas medidas, pois quem sabe um dia seria útil? Tem alguns tão confortáveis, que eu achei melhor que a minha cama de solteiro com os colchões ortopédicos. Eu já tinha até escolhido um modelo e se fosse preciso comprar já tinha negociado pela metade do preço.

Eu nunca tive medo da morte. Por dois motivos, primeiro não sabia de fato o que a morte significava, e depois porque quando entendi obtive convicção de salvação e vida eterna, o que não aconteceu por meu merecimento, mas pelos méritos de Cristo Jesus, o Senhor e Salvador de minha vida.

Vivemos neste mundo, mas nossa passagem por ele é breve. E se temos apenas esperança de existência nesta vida, o que almejamos da vida? Pois na morte nada levaremos, pelo contrário deixaremos aqui tudo àquilo que trará discussões, problemas e dores aos que ficarem. Assim vivemos o presente como se ele um dia não venha a acabar, como se um dia não sejamos chamados por Deus para nos apresentarmos diante dele.

Pense comigo, por mais que vivamos nesta terra chegará um momento que iremos partir. Então é preciso ter a certeza de uma nova vida, de um local eterno onde viveremos para sempre, isso se chama propósito. Mas para ter esta certeza é preciso crer em Cristo o único e suficiente Salvador de nossas vidas. Portanto creia nisso, e viva preparado para o dia da chamada.

Um grandioso abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que vai precisar rever as medidas um dia.

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