Você já falou sobre sexo? Já conversou com alguém para tirar uma dúvida? Já precisou se perguntar se o que você ouviu é verdade? Já teve um problema sexual? Que tal entender algumas coisas de forma adequada…
Gênesis 26.1-12
Conversando com uma sexóloga certa vez aprendi algo que nunca imaginei. A função de um sexólogo (quando ajudando seus pacientes individualmente e não fazendo estudos comportamentais) não é ensinar a fazer sexo. É ensinar o desenvolvimento da afetividade.
Foto de arquivo pessoal
Fiquei pensando naquilo um tempo. Realmente como era prazeroso o tempo de namoro, quando temos o prazer do beijo, do carinho, do afago nos cabelos, sem a necessidade do ato sexual.
Refletindo sobre o futuro chegará um tempo em que o ato sexual estará comprometido pelo avançar da idade.
No entanto vejo neste texto uma verdade muito interessante. Isaque e Rebeca não estavam fazendo sexo. Estavam gerando afetividade e envolvimento. A palavra usada é “sāhaq“, que significa “rir as gargalhadas”, “gracejar”, “divertir-se”, “brincar”, ou por fim “acariciar”.
Ou seja estavam brincando de uma maneira tão natural e ao mesmo tempo tão íntima que um bom observador veria que não podiam ser amigos ou irmãos e sim pessoas casadas.
Temos medo de falar sobre sexo, mas quantos podem estar achando que só o ato é válido para dar satisfação. Você que é casado aprenda a namorar e brincar com seu cônjuge. Você solteiro desenvolva afetividade para quando se casar aproveitar o ato prazeroso que aprendeu a conquistar pela afetividade e amor.
Pense nisso, pois o importante é desenvolver bem um relacionamento puro e seguro na presença de Deus.
Fraternalmente, nos eternos laços do amor de Cristo
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que tem uma excelente namorada
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