Desde pequeno ouço mamãe dizer: “Dê bom testemunho de quem você é”. Não precisava mais nada, só essa chamada me fazia pensar se ao olharem para mim as pessoas poderiam saber quem sou eu, e como honro a Deus, meus pais e a mim mesmo.
Ontem meu filho e alguns adolescentes que congregam em nossa Igreja resolveram ir ao Shopping da cidade para comemorar o aniversário de um deles. Chegando lá, deixei João Victor e voltei para casa. Havia combinado com ele de que assim que eles terminassem o encontro ele me chamasse que eu viria busca-lo e quem mais precisasse de carona. Foi um dia cansativo e eu ainda estava uniformizado e ansioso por um banho e algo para comer.
Poucos minutos depois ele me envia uma mensagem, e liga no meu telefone. Havia uma ordem no Shopping para que menores só entrassem acompanhados por um responsável. Ouvi e li suas mensagens e retornei ao estabelecimento. Chegando lá rolava o “maior barraco”, um papai, uma mamãe e uma filhinha enfurecida queriam que a mocinha entrasse sem o uso de mascaras e aos gritos tentavam impor a sua vontade.
Aproximei-me de um dos seguranças, o qual achou que eu iria entrar ao tentar medir minha temperatura. Disse a ele que só queria uma informação. Se eu poderia entrar com os adolescentes para que pudessem fazer a confraternização que desejavam. Ele me expos a situação, disse que os adolescentes estão entrando no local, retirando as máscaras e recusando-se a coloca-las. Eu disse que ficaria responsável por eles, e que eram adolescentes da “Igreja Presbiteriana”. Quando disse isso, ele de cara permitiu a entrada.
Retornei até eles e dei a boa notícia enquanto aguardávamos chegar mais duas adolescentes. Quando elas chegaram à mãe das mocinhas se prontificou a entrar em meu lugar, e ao conversar com o segurança eles puderam entrar com e ter seu momento de confraternização.
Quando temos e damos um bom testemunho caímos na graça do povo. Os adolescentes eram responsáveis e tinham o respaldo de participarem de uma igreja de boa reputação na cidade. Na época dos apóstolos estava acontecendo à mesma coisa, os servos de Cristo caiam na graça de todo o povo, ou seja, estavam sendo notados como pessoas confiáveis, honradas, responsáveis e de boa índole.
Leis são feitas para serem cumpridas. Quando a lei é afrontiva, e ilegal devemos nos manifestar contra, mas caso não seja devemos respeitá-las. Provavelmente o Shopping não barraria os menores se eles fossem responsáveis e seguissem as normas de segurança (mesmo que não acreditassem nelas). Mas o importante é dar um bom testemunho, honrar quem você é, sua família e acima de tudo a Deus que nos conhece de fato.
Pense nisso, somos conhecidos pelo testemunho que damos em toda e qualquer ocasião. Se fosse com você os adolescentes entrariam ou seriam barrados?
Um grande e forte abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que já fora conhecido como filho da Salete e do Porânga, e hoje é filho de Deus.
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