Rascunhos da Vida: A marca do gado

Quando menino eu ajudei meu avô a marcar e remarcar o gado inúmeras vezes. Era um processo demorado, doloroso e necessário.

Êxodo 29

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A marca era quase uma assinatura pessoal, era aplicada na coxa do animal à “ferro quente” (processo no qual o ferro é aquecido até ficar incandescente e depois queima-se o couro do animal fazendo assim uma marca de longa duração).

Esse processo era feito quando o gado já tinha porte de adulto e era repetido novamente após um período quando ele ficava menos nítido.

Os sacerdotes precisavam ser marcados e santificados. Orelha direita, polegares da mão direita e do pé direito deveriam ser cobertos de sangue. Era um símbolo de santificação do ouvir, fazer e andar.

O sacerdote deveria ter sabedoria para ouvir a todos, sendo tardio em responder ou falar, mas deveria em brandura de coração ouvir, analisar e quando necessário julgar e orientar.

Deveria fazer tudo de forma ordeira, sendo exemplo aos demais e tornando-se alguém desejoso de fazer o “que o SENHOR ordenara”.

Deveria também andar em locais onde sua consagração à Deus não pudesse ser contaminada. Seja por atitudes próprias, seja pela boca dos homens. Isso significa que o sacerdote não deveria ir a locais onde o nome de Deus pudesse ser desonrado por ele.

Pense nisso, hoje nós somos os sacerdotes e nosso corpo o templo do Espírito Santo, então precisamos saber ouvir e consequentemente falar, necessitamos fazer a vontade de Deus não por imposição mas por amor e dedicação, e acima de tudo irmos a qualquer lugar onde o nome do Senhor seja honrado.

Um grande abraço.
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo na difícil tarefa de ser um sacerdote agradável a Deus.

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