Janeiro. Mês de férias. Com ele, chega também um dos momentos mais esperados por muitas pessoas, a viagem. Por este motivo, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) ressalta sobre os riscos e os cuidados que devem ser tomados antes de colocar o pé na estrada.
Uma orientação da SES-MG é que após escolher o destino é importante se informar sobre os riscos que a cidade visitada pode oferecer. Desta forma, estar com as vacinações em dia é fundamental, visto que muitas doenças que ocorrem em diversas regiões do país e do mundo possuem vacinas previstas no calendário nacional de imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil oferece 45 diferentes imunobiológicos para toda a população. Existem vacinas para todas as faixas etárias e campanhas anualmente em todo o país para a atualização da caderneta de vacinação. Sendo assim, é imprescindível estar com a caderneta de vacinação atualizada antes de viajar.
Entre as vacinas mais importantes estão a de febre amarela, sarampo e difteria, tétano e poliomielite. O imunizante contra a febre amarela deve ser tomado dez dias antes da viagem, tempo necessário para que a vacina confira proteção contra a infecção. Vale lembrar que todo o estado de Minas Gerais é área de recomendação para a vacina. O sarampo possui alta incidência em países da América do Norte e Europa e o risco de transmissão é alto. Já a vacina contra difteria, tétano e poliomielite é recomendada aos turistas estrangeiros que vierem ao Brasil.
Se o destino for internacional, o viajante deve incluir o cartão de vacinação entre os documentos da viagem, pois, conforme as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, este é o documento que comprova, em território nacional, a vacinação. Além disso, para viagens internacionais, é importante portar também o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional.
A Secretaria de Estado de Saúde também orienta a utilização de preservativo nas relações sexuais, pois essa é a forma mais segura de se proteger da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis; evitar exposição excessiva ao sol. A SES recomenda a utilização de protetor solar no mínimo 30 minutos antes da exposição (FPS 30), reaplicando conforme orientação do fabricante. Além da utilização de óculos de sol e chapéu de aba. Após o retorno da viagem, caso apresente febre ou outros sintomas como diarreia, problemas de pele ou respiratórios, a Secretaria de Estado de Saúde orienta que o viajante procure imediatamente um serviço de saúde e informe quais as regiões que visitou.
