Rádio em evolução e impulsionando o digital

Áudio e jingles sempre foram ferramentas poderosas, mas não se pode pensar, planejar e criar para o rádio como se fazia dez anos atrás

Thiago Fernandes
CEO da NextDial

Um formato em que 41% dos anúncios conseguem uma correta lembrança da marca, em comparação com a média de 38% para outros tipos de anúncios, logo, não incluir o rádio no plano de mídia pode comprometer os resultados da sua campanha.

E sabe aquela ideia que fica na sua cabeça dizendo “mas quem escuta rádio hoje?” ou ainda “ah, mas rádio não dá resultado”? Trago estudos quentinhos que desafiam essas crenças e percepções, e comprovam que o rádio é uma poderosa ferramenta de vendas.

O mais recente, realizado pela Dentsu e pela Lumen Research, analisou a eficácia de diversos ambientes de áudio. Em agosto, a Dentsu mostrou que a publicidade em áudio (podcasts, rádio e streaming de música) gera uma atenção significativa em comparação com outros formatos. Pois, em média 41% dos anúncios em áudio conseguiram uma correta lembrança da marca, em comparação com a média de 38% para outros tipos de anúncios. Certamente, você deve ter visto em outras publicações.

Não obstante, teve também o estudo da Neustar que mostrou que investir em publicidade em áudio pode aumentar o retorno do investimento (ROI) das marcas em até 23%. Fato é o áudio ser essencial e os jingles sempre foram ferramentas poderosíssimas!

Quem não reconhece o #Tudum?

Tenho certeza que o jingle “tocou” na sua cabeça. E resultados como esses deveriam te levar a repensar como utilizam o áudio para impulsionar a receita de negócios.

Mas, você não pode pensar, planejar e criar para o rádio como se fazia dez anos atrás, porque é outro meio. O rádio se modernizou. O rádio também é ao vivo. O rádio também é “influencer”. O rádio também é “lead”. O rádio também é podcast. O rádio também é digital.

E o rádio também está se tornando visual!

O rádio é o único meio que está se atualizando com métricas próprias, o que construirá de recall, posicionamento e, em especial, de venda. As pesquisas de audiência agora são multimeios e combinam dados da transmissão streaming, aplicativos que sintonizam no FM, WhatsApp e pesquisas tradicionais. Não tem nada mais transparente, claro e completo.

Contudo, nem tudo é perfeito. O meio demorou muito para formar clusters para o meio poder figurar em plataformas de planejamento modernas com clusters similares a Facebook e Google. Afinal, temos que ir além de homem/mulher, classe A/B, 25+.

Todavia, o meio evoluiu muito e se destaca por melhor mesclar formatos consagrados como os testemunhais (sendo tão poderoso quanto uma ação com um influenciador nas redes sociais), os spots com jingles que fixam a marca como o #Tudum, as promoções que movem multidões para lojas, restaurantes, comércios, entre outros, até mesmo o digital com formatos mobile, push e mídia programática através das principais DSPs do mercado.

E como um bom amigo, o rádio ainda impulsiona o digital. O que se ouve no rádio se pesquisa na Internet.

Então, lembre-se do que as pessoas irão pesquisar depois que o rádio gerar atenção eficientemente e impulsionar a lembrança. E é por tudo isso que o rádio e o áudio merecem uma posição central nas estratégias de publicidade de todas as marcas que desejam alcançar seu público de maneira eficaz.

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