Experimento poderá aplicado em investigações forenses no futuro
Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, desenvolveram um mecanismo baseado em inteligência artificial que é capaz de “ler a mente” das pessoas e recriar as imagens vistas pelos humanos através de suas atividades cerebrais, que são captadas pelos eletrodos.
A pesquisa teve início alimentando a rede neural com fotografias de rostos, levando estímulos ao cérebro para fazer o reconhecimento de características específicas. O próximo passo foi ensinar associar essas características a padrões de atividade cerebral gravadas nos eletroencefalogramas, enquanto os pesquisadores estudavam os rostos que haviam sido aprendidos pela máquina.
A equipe responsável pelo projeto afirmou que espera que o experimento possa ser usado no futuro, principalmente para auxiliar as pessoas que não são capazes de se comunicarem verbalmente. Além disso, a tecnologia também poderá ser utilizada em investigações forenses, para a aplicação da lei na busca por informações de testemunhas oculares sobre possíveis criminosos, o que substituiria o conhecido retrato-falado.