Quando Lula chegou à presidência, “o PT já tinha se transformado”, diz Dirlene Marques

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(Reprodução/ YouTube)

Candidata ao governo de Minas pelo Psol, a professora e economista Dirlene Marques foi a convidada dessa quarta-feira (26) da sabatina realizada pela Tv Federaminas, da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais.

Durante o debate, Dirlene relembrou sua participação na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e como se deu sua transição para o Psol. A candidata destacou que, no época, houve uma grande mudança, com o estabelecimento das primeiras eleições democráticas, em 1989.

Dirlene alegou que deixou de ser uma militante petista após perceber que a legenda havia passado por uma transformação. “Quando o Lula chega lá, o PT já tinha se transformado”, comentou dizendo que “o governo de Lula pegou o processo de crescimento da economia” e que criou “alguns aspectos sociais que não vão ser políticas estruturais, mas focalizadas”, com o objetivo de evitar que haja algum problema, como rebelião em oposição ao governo.

A candidata criticou o sistema capitalista por promover a expulsão de classes sociais como as mulheres, a população negra e  LGBT, além de outros grupos considerados minorias. Ela alerta que dentro da lógica do capitalismo, as pessoas acabam aceitando salários menores para conseguir ter emprego.

Dirlene destacou que, atualmente, há uma hierarquia social na distribuição de renda que segue a seguinte ordem: homens brancos, mulheres brancas, homens negros e mulheres negras.

A maneira como a privatização de setores é encarada como solução foi apontada pela candidata como um problema trazido pelo capitalismo, que criou a imagem de que “tudo que é privado é bom, tudo que é público é ruim”.

Para exemplificar seu ponto de vista, a candidata cita o fato de Minas Gerais ser um grande exportador de matéria prima, principalmente nos setores de mineração e agronegócio, que, para ela, “são setores que destroem um ambiente, matam a biodiversidade e deixam muito pouco, em termo de retorno social”.

Dirlene alega que as rendas ficam focalizadas nesses setores e que falta políticas que beneficiem os trabalhadores, já que o Estado utilizaria verba públicas em favor de grandes empresas. “O estado tem como obrigação dar condição, financiamento, para poder viabilizar as pequenas empresas e a sua comercialização da agricultura ecológica e familiar”.

Ela ressaltou que terras poderiam ser utilizadas para a produção de agrícola e posteriormente vendida pelo estado para obtenção de lucro.

“Nosso projeto vai se basear, desde a economia, com o estado tendo essa função de estimular a produção, mas de forma distribuída. E também descentralizar os serviços que são de obrigação do estado; serviço de saúde, educação, de segurança, de transporte, que são de obrigações estatais”, comentou

Segurança Pública

A candidata criticou o número de prisões no Brasil para o número “A violência não é resolvida com esse sistema de prisão existente, porque ele apriona muito, mas não cria as condições para que esse aprisionamento possa levar para qualquer processo de recuperação”.

Ela criticou que as minorias são prejudicas na sociedade por não terem crescido em condições ideias, e que, desta forma, não é deitou processo de recuperação e sim de repressão.

Confira a sabatina na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=ZDTo_9r_EHc

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