Edward Mason, australiano de 57 anos, era proprietário de um supermercado em Bruce Rock, que fica a 240 quilômetros de Perth, na Austrália. Em março desse ano, Mason incendiou o estabelecimento afim de “acabar com o coronavírus e proteger os clientes”.
Apesar do incidente ter acontecido meses atrás, foi somente na última semana que o caso teve sua primeira audiência e Edward explicou os motivos do incêndio. Segundo o dono do estabelecimento, ele ficou bastante obcecado com a contaminação do vírus devido a preocupação dos clientes, o excesso de comprar de álcool em gel e papel higiênico, além da chegada de grande quantidade de produtos vindos da China, epicentro da pandemia.
De acordo com o advogado de defesa, Mason tinha decidido, por conta própria, erradicar a doença, principalmente por suspeitar que já tinha sido infectado. No julgamento, em Perth, Edward confessou que antes de incendiar o local tinha fumado cerca de oito cachimbos de maconha.
Mason teve um prejuízo de R$3,8 milhões e foi condenado a um anos e quatro meses de prisão. Porém, a sentença foi revogada já que o proprietário do supermercado não tinha antecedentes criminais e foi constatado com problemas na saúde mental muito forte.
Depois de um período de medicação regular, Edward apresentou melhora em seu estado de saúde.