Procon de Viçosa orienta sobre golpes praticados contra consumidores

O Procon de Viçosa, vinculado à Superintendência de Gestão Pública e Governança da Prefeitura, monitora casos de golpes aplicados contra consumidores durante a pandemia. Com o aumento do consumo pela internet e a crise financeira, muitas pessoas tem sido enganadas por empresas e prestadores de serviços.

Golpe dos empréstimos 

Os consumidores são atraídos via e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens com a oferta de crédito em conta com valores e juros atrativos. Após fazer contato com o suposto “agente”, informa-se que deve ser paga certa quantia a título de seguro ou para aprovação de crédito.

Além disso, é informado ao consumidor que o valor deve ser depositado, em grande parte das vezes, em conta bancária de titularidade de pessoa física. O coordenador do Procon de Viçosa, Celso Alves, reforça que o uso de contas pessoais, nesse caso, é um forte indício de golpe: “as empresas corretas, que atuam no mercado há mais tempo, possuem CNPJ e tem formas menos amadoras de relacionamento com o cliente. Por isso, a checagem é muito importante antes realizar qualquer pagamento desse tipo”.

Compras pela internet

Os consumidores são atraídos via e-mail, redes sociais, aplicativos de mensagens ou até mesmo sites fraudulentos criados com a oferta de produtos com preços tentadores, bem inferiores à média do mercado. Os golpistas apropriam-se do nome e logotipo de grandes empresas que atuam no comércio eletrônico, para confundir o consumidor.
Algumas dicas podem ajudar a identificar uma fraude:
  • Desconfie de preços muito abaixo da média do mercado. Isso pode sinalizar golpe ou produto com baixa qualidade;
  • Entre no site oficial da loja e confirme o valor anunciado. Ao se valerem de links recebidos, os consumidores correm o risco de direcionamento para sites clonados (páginas falsas) ou para programas eletrônicos maliciosos, contendo vírus, spyware, etc., sendo possível, assim, a captura de dados do dispositivo eletrônico e o cometimento de fraudes ou golpes.
  • Nas compras online, priorize lojas conhecidas e com boas referências. Para isso, os sites como o consumidor.gov.br e reclameaqui.com.br, bem como buscadores como o Google, podem auxiliar na verificação da reputação do estabelecimento. Importante que nos sites constem informações da empresa obrigatórias por lei, como razão social, CNPJ, endereço físico da sede, telefone, e-mail ou formulário eletrônico para contato e a política de trocas e devoluções.
  • Para verificar se uma loja virtual é segura, procure pelo ícone de cadeado acompanhado da sigla “HTTPS” na barra de endereços. Isso indica que as comunicações entre o site e seu computador ou celular são criptografadas, o que aumenta a segurança dos dados. Fique atento se se o “HTTPS” estará presente também na página final da compra. Caso contrário, não insira suas informações pessoais e financeiras.
  • Sendo possível, opte por formas seguras para pagamento, como cartão de crédito, por ser a maneira mais segura para eventual solicitação de cancelamento da compra, no caso de não recebimento do produto ou suspeita de fraude. Importante ressaltar que grande parte das fraudes ocorre por estabelecimentos virtuais cuja forma exclusiva de pagamento se dá mediante boleto bancário ou depósito em conta (principalmente a de pessoas físicas).
  • Optando pelo pagamento mediante boleto bancário, verificar se o nome do beneficiário do boleto e demais dados encontram-se corretos.
  • Atenção para a diferença de preço ao finalizar a compra. Há registros de alteração do preço após a seleção do produto e, principalmente, quando iniciado o processo de finalização de compra e pagamento.
  • Verifique o prazo de entrega e desconfie de prazos muito longos, pois, muitas das vezes, esse expediente é utilizado por golpistas; quando o consumidor percebe que há algo errado, já se passou muito tempo, reduzindo as chances de resolução.
No caso de dúvidas ou tendo o direito violado, o Procon de Viçosa pode ser acionado, mediante prévio agendamento nos telefones 3892-52223891-6500 e 3891-7345.

 

 

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Postado originalmente por: Rádio Montanhesa

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