Procon de Poços de Caldas faz operação sobre aumento de preço de combustíveis

O Procon de Poços de Caldas realizou nesta quinta-feira, 10, uma operação contra o aumento dos preços de combustíveis na cidade.

“É que os estabelecimentos aumentaram injustificadamente simplesmente pelo anúncio do governo federal, antes do repasse e serão autuados”, disse Fernanda Soares, coordenadora do Procon Municipal, ao jornalismo da Onda Poços.

Os fiscais do órgão estão percorrendo todos os postos da cidade. Em alguns estabelecimentos já foi constatado o aumento injustificado, sendo registradas autuações.

Reajuste 

Depois de 57 dias, a Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (10/3), que fará novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel. O aumento chega a 24,93% nas refinarias. O gás de cozinha também vai sofrer aumento, após 152 dias sem correção, de acordo com a nota da companhia.

De acordo com a estatal, os novos preços valem a partir desta sexta-feira (11). O preço médio do diesel nas refinarias terá reajuste de 24,93%, para R$ 4,51 o litro. O botijão do gás de cozinha, de 13kg, por sua vez, será corrigido em 16,06% por quilo, passando para R$ 58,21.

O comunicado informou ainda que o preço médio de venda da gasolina nas refinarias será corrigido em 18,77%, para R$ 3,86 o litro. A empresa destacou que, considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol na gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,54 por litro, ou seja 18,65% de reajuste.

De acordo com a nota da empresa, esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda. “Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo”, acrescentou o texto.

O comunicado ainda destacou que, após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, “tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.

As informações são do Portal Onda Poços, associada Amirt.

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