BHTrans acionará a justiça para garantir funcionamento mínimo de ônibus

Multa diária, determinada pela Justiça, para o não funcionamento de 60% da frota durante a greve deve ser de R$ 50 mil

Diogo Prosdocimi, o presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), relatou que a decisão judicial que ordenava o funcionamento de, no mínimo, 60% dos veículos não foi obedecida. Na verdade, em nenhuma das estações de ônibus da capital, até a manhã desta segunda-feira (22), primeiro dia de greve, houve o cumprimento da norma estabelecida.

Conforme o presidente da empresa, a BHTrans vai acionar a Justiça na tentativa de garantir a circulação dos coletivos, como foi exigida anteriormente, até o final do dia. De acordo com dados da organização, as estações realizaram, até o final da manhã, a porcentagem máxima de 55% das viagens das que estavam programadas. Já nas estações Barreiro e Diamante, não houve circulação de ônibus desde às 7h desta segunda-feira.

Vale destacar que a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG) determinava pena de multa diária de R$ 50 mil para o não cumprimento do funcionamento de, no mínimo, 60% da frota durante a greve.

De acordo com Prosdocimi, o Tribunal será notificado pela equipe jurídica da prefeitura para que seja cumprida a decisão judicial. Ele relatou que a questão está entre entre trabalhadores e empresas e que espera que eles cheguem a um acordo logo, mas o que a BHTrans vem fazendo é monitorar a decisão do mínimo de greve. Uma reunião entre a BHtrans e a Justiça está prevista para acontecer durante o período da tarde na sede do TRT-MG, em Belo Horizonte, para tratar do tema.

Tarifas de ônibus

Prosdocimi relatou que as empresas de ônibus solicitaram judicialmente um novo reajuste na tarifa do transporte coletivo da capital e, assim, o assunto deve ser tratado na Justiça. Porém, na última sexta-feira (19), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que esse ano não haverá um aumento no preço das passagens de ônibus. A última alta nas tarifas ocorreu em 2018, passando a custar R$ 4,50.

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