Projeto foi apresentado pelo prefeito Fuad Noman e segue para avaliação da Câmara Municipal
Famílias em situação de pobreza e extrema pobreza de Belo Horizonte poderão receber por mais quatro meses o Auxílio Belo Horizonte.
O benefício foi criado pela prefeitura da capital em dezembro do ano passado para mitigar as consequências econômicas da pandemia para as pessoas mais vulneráveis da cidade.
A prefeitura encaminhou para a Câmara Municipal nesta quarta-feira (6) um projeto de lei que altera a lei anterior e permite o pagamento de quatro parcelas adicionais para 75.427 famílias que já estão cadastradas no programa.
Valores e beneficiários
Serão R$ 800 para 61 mil famílias em situação de extrema pobreza, sendo quatro parcelas de R$ 200. Para outras 14 mil famílias, em situação de pobreza, serão R$ 400 pagos em quatro parcelas de R$ 100 mensais.
O investimento será de R$ 55 milhões. O texto precisa agora ser analisado pelos vereadores da capital e não deve encontrar resistência no Legislativo, já que vários parlamentares participaram do evento na sede da prefeitura e declararam apoio à medida.
“É fundamental que a gente entenda a importância de levar mais essa contribuição para as famílias em extrema pobreza. Pedi a presidente Nely que nós pudéssemos fazer nessa reunião, pedindo aos vereadores, uma atenção especial à tramitação deste projeto. É mais R$ 400 ou R$ 800, em quatro vezes, isso é muito dinheiro. É pouco para quem tem um salário bom. Mas para quem está sem trabalhar, para quem tem um emprego de subaproveitamento, isso faz muita diferença. Esse nosso empenho é para tentar favorecer esse prato de comida na mesa das pessoas, desses belo-horizontinos tão sofridos, que passaram por um período muito ruim na pandemia”, afirmou o prefeito Fuad Noman (PSD).
As informações são da Rádio Itatiaia, associada AMIRT.
Foto: PBH
