Preços da soja voltam a subir até R$ 1 por saca no Brasil

Apenas as praças do Centro-Oeste do país permaneceram com preços estáveis, mas ainda acima dos R$ 80 por saca. Câmbio estável e Chicago em alta dão sustentação aos valores no país

O mercado brasileiro de soja segue com preços em elevação. Com o dólar estável, aliado a quarta alta seguida da soja na Bolsa de Chicago (na terça-feira, 17) a cotação ganhou sustentação no país. Mas, segundo a consultoria Safras, o mercado seguiu travado, sem negociações significativas reportadas.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 85 para R$ 86. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 84,50 para R$ 85. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 89 para R$ 89,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 84,50 para R$ 85 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 88,50 para R$ 89.

Em Rondonópolis (MT), a saca se manteve em R$ 82. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 80. Ademais, no Rio Verde (GO), a saca se manteve em R$ 85,50.

Chicago e câmbio na terça

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 17, com preços mais altos. O mercado atingiu o melhor nível desde 8 de novembro, acompanhando o desempenho positivo do óleo de soja.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 6,75 centavos de dólar (0,73%), a US$ 9,28 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,40 por bushel, ganho de 4,75 centavos de dólar, ou 0,5%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo subiu US$ 1,00 por tonelada (0,33%), sendo negociada a US$ 302,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 33,82 centavos de dólar, ganho de 0,68 centavo ou 2,05%.