Com o retorno ao ensino presencial, não dá mais para compartilhar o material escolar dos irmãos, ou mesmo reaproveitá-los, como aconteceu nos dois últimos anos. Mães e pais já estão com a lista na mão em busca de melhores preços, mas eles estão mais salgados, entre 15% e 30% neste ano letivo.
O motivo é que as indústrias nacionais e as importadoras também estão arcando com custos mais altos. É o que afirma o presidente da Absiae, Associação dos Fabricantes de Material Escolar, Sidnei Bergamashi. Ele aponta que matérias-primas importadas, como papel, papelão e plástico, encareceram por causa da variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e ainda a elevação dos preços de fretes internacionais, por causa da falta de contêineres.
A alta dos preços preocupa quem tem filhos na escola. A técnica de enfermagem Meiriene Guimaraens, mãe de uma menina de seis anos, que vai cursar o primeiro ano do ensino fundamental, sempre faz pesquisas e não compra todo o material de uma vez.
A Fundação Procon de São Paulo revela que os preços podem variar mais de 350% de uma loja para outra. Por exemplo, uma caixa de massa de modelar de seis cores, de uma mesma marca, pode ser encontrada por R$ 2,70 até R$ 13.
Para economizar na compra do material escolar, a recomendação do Procon é reaproveitar materiais que tem em casa e trocar livros didáticos entre os alunos. Outra dica importante é pesquisar os preços antes de comprar, inclusive em lojas on-line. E quem vai pagar à vista, chorar um descontinho é sempre bom.
As informações são da Agência Brasil.
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