Membros de uma família divinopolitana sofreram constrangimento durante o dia de ontem (17). Na região do bairro Jardinópolis, uma mulher deparou-se com o corpo de seu marido já sem vida. A Polícia Militar fez os trabalhos iniciais em registro de ocorrência para que o corpo pudesse ser recolhido.
Negativas
A Polícia Civil foi acionada para avaliar as circunstâncias morte. Porém, a PC recusou-se a comparecer, e alegou que havia indícios de morte natural.
O SAMU foi acionado, mas não pôde comparecer, pois deveria haver vítima ferida esperando por resgate no local, o que não era o caso.
A funerária foi acionada, mas alegou que não poderia ir por não haver um atestado de óbito.
Sem dinheiro para contratar um médico particular que atestasse a morte, o corpo ficou abandonado na casa por cerca de quatro horas.
Bombeiros
Uma equipe de Corpo de Bombeiros foi ao local levou o cadáver para a UPA, onde o corpo foi analisado e, assim, emitiu-se um atestado de óbito.
Burocracia
Moradores do Jardinópolis mostraram insatisfação com as questões burocráticas da circunstância.
“A dor da perda de um ente querido é grande. Uma situação constrangedora como essa piora o estado emocional de todos nós”, relatou anonimamente um popular.
“Quatro horas com um corpo preso em sua casa e sem perspectivas de solução é revoltante. Triste.”, opina a Senhora Lúcia Reis, moradora do Jardinópolis.
Pelo horário de confecção da reportagem, autoridades responsáveis pelo serviço municipal do luto não foram ouvidas para apresentar um posicionamento sobre os fatos.
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