A vacinação e os cuidados diários para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti são as únicas formas de prevenção contra a febre amarela. A vacina é preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para toda a população a partir dos nove meses de vida até os 59 anos de idade, mas há algumas situações em que a imunização não é indicada, e a população precisa ficar atenta. Também gestantes e idosos (acima dos 60 anos) precisam sempre passar por avaliação médica, que levará em conta o risco/benefício.
Veja quem pode e quem não pode se vacinar.
Crianças menores de nove meses
A indicação do Ministério da Saúde é que crianças abaixo de nove meses de vida não devem se vacinar. A criança, durante a gestação, já recebe da mãe os anticorpos necessários para sua segurança.
Gestantes
As gestantes não podem tomar nenhuma vacina de vírus vivo, que é o caso da vacina de febre amarela, com risco de afetar o desenvolvimento do bebê. A exceção pode acontecer se a grávida estiver em área de risco, mas mesmo assim cada caso deve ser avaliado pelo médico para que seja considerado o risco/benefício. Em Juiz de Fora, grávidas só tomam a vacina com indicação médica. A orientação que serve para todas é para utilizar sempre o repelente quando não puderem se vacinar.
Riscos na amamentação
Em municípios como Juiz de Fora, o Ministério da Saúde recomenda que lactantes que nunca foram imunizadas tomem a vacina, com cuidado de interromper a amamentação por 10 dias. Nesse caso, a orientação é retirar o leite antes e realizar o armazenamento adequado.
Idosos acima de 60 anos
Não é recomendada, pelo Ministério da Saúde, a vacinação para idosos acima de 60 anos. É necessária a avaliação do profissional de saúde.
NÃO PODEM tomar a vacina:
– pessoas com alergia grave a ovo;
– transplantados;
– pessoas que fazem tratamento com corticoides em doses imunossupressoras;
– pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores;
– pessoas que já tomaram a vacina anteriormente;
– pessoas com histórico de doenças do timo;
– pessoas de doenças hematológicas e neoplásicas;
– pessoas com doenças autoimunes; e
– pessoas com lúpus.
OUTROS CASOS
Nos casos de doenças agudas febris, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. Pessoas em tratamento com radioterapia/quimioterapia devem aguardar três meses após o tratamento para se vacinar.
Portadores de HIV/AIDS devem procurar orientação médica.
Fonte: Assessoria/PJF
Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora