Nesta terça-feira, 04, o segundo foragido de um homicídio tentado, com requintes de crueldade, com alteamento de fogo na vítima, se apresentou à PCMG de Matipó. Em janeiro, menos de mês após o grave crime, que resultou na amputação da perna da vítima, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) já havia prendido um suspeito de homicídio tentado praticado em Matipó, Zona da Mata. Após trabalho de inteligência policial, foi identificado que o investigado estava em Sabará, Região Metropolitana da capital -sendo preso, no dia 18.de janeiro de 2021, na BR-262, ao fazer o trajeto de volta a Matipó. O homem, de 19 anos, estava utilizando o serviço de táxi.
Nesta terça-feira, o segundo comparsa, A.G.F, de 24 anos se apresentou com advogado na Delegacia de Polícia Civil de Matipó. Foi cumprido então o mandado de prisão preventiva em seu desfavor e encaminhado para o Presídio. O crime ocorreu em 23 dezembro do último ano, quando duas pessoas teriam esfaqueado a vítima, de 28 anos, e ateado fogo no corpo dela. Os suspeitos acharam que o rapaz estava morto e o deixaram em uma estrada de terra que liga Matipó a Caputira. A vítima foi hospitalizada e precisou amputar a perna devido à gravidade da queimadura.
De acordo com o delegado Felipe Ornelas, as investigações apontam que o crime ocorreu por motivo fútil. Ele conta que os três estavam em um bar e, em determinado momento, se desentenderam. Passado um tempo, os dois suspeitos teriam atraído a vítima para uma emboscada, chamando-a para outro estabelecimento na zona rural. No meio do caminho, a dupla atingiu o homem.
Repressão
Conforme informa o investigador Alex Henrique Barbosa, a PCMG trabalhou incessantemente na localização do segundo envolvido. O policial destaca os resultados das investigações dessa natureza realizadas pela Polícia Civil em Matipó e Abre Campo. “As equipes já prenderam sete suspeitos de homicídio nos últimos meses, desvendando crimes e iniciando a persecução criminal. Inclusive, na semana passada, prendemos outro suspeito de homicídio, apurando mais um crime”, pontua.
A rápida resposta à sociedade e a importância da apuração de fatos graves como esse também são ressaltadas pelos investigadores Éder Marçal e Ronaldo Mamédio. Já o delegado conclui afirmando que a “investigação qualificada reflete na responsabilização dos autores e contribui para inibir a criminalidade”.
Danilo Alves – Com informações da Polícia Civil
Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu
