A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar um suposto caso de estupro em Abaeté. A vítima, de 22 anos, registrou o caso na Polícia Militar (PM) no domingo, 28. O suspeito seria um agente penitenciário, de 28 anos. A investigação segue em sigilo.
Os familiares e a vítima procuraram a polícia e informaram que o suspeito aproveitava que os pais e irmãos da vítima saíam para trabalhar para praticar os atos de violência sexual. Segundo a vítima, o fato ocorre desde o ano passado.
Ela disse que o suspeito foi até a casa dela pela última vez em setembro de 2020, com intuito de praticar o ato sexual sem consentimento dela, no entanto, a vítima conseguiu reagir e o expulsou da casa.
A vítima contou o que tinha ocorrido para o namorado que, por sua vez, informou aos pais da vítima. Ela explicou que ele é conhecido da família, frequenta o endereço há tempos e não gerava desconfiança. A vítima disse ainda, que não contou antes, com medo do que poderia ocorrer com ela.
A PM foi até o presídio e fez contato com coordenador responsável pelo turno de serviço. O diretor da unidade acompanhou a PM até a casa do suspeito, mas ele não recebeu voz de prisão por não ter o flagrante. No entanto, a arma dele, foi entregue aos policiais.
O Departamento Penitenciário de Minas Gerais esclareceu que a direção do Presídio de Abaeté foi comunicada sobre o fato e acompanha as investigações criminais, que ficam a cargo da Polícia Civil.
A diretoria regional da 7ª Região Integrada de Segurança Pública (7ª Risp) do Depen-MG disse que também está ciente da ocorrência. O policial penal está afastado de suas funções por motivos de saúde, e também entregou sua arma funcional para a direção do presídio.
Foi instaurado um procedimento administrativo sobre o caso pela direção da unidade prisional. O Núcleo de Correição Administrativa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) também foi comunicado.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública reforçou que não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus servidores e que apura atos que não condizem com a prática funcional de dos agentes, respeitando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Divulgação/PCMG
Fonte: G1
Postado originalmente por: Portal MPA