Polícia Civil chega a 6 investigados por golpe em planos de saúde

Apurações chegam a mais de cem vítimas em Juiz de Fora e em outras cidades de Minas e Rio de Janeiro

A Polícia Civil (PC) identificou seis pessoas suspeitas de envolvimento no caso de estelionato envolvendo vendas de planos de saúde, revelado pela Tribuna no último dia 4 e que teve as investigações destrinchadas pela PC no último dia 16. Segundo as apurações do delegado Rodolfo Rolli, da 3ª Delegacia, entre os investigados estão uma mulher, de 44 anos, suspeita de cometer o crime de estelionato, o marido dela e dois supostos funcionários de uma cooperativa de Juiz de Fora. A Polícia não detalhou quem seriam as outras duas pessoas com suspeição de envolvimento.

As apurações da Polícia Civil ainda indicam, de acordo com o delegado, que mais de cem pessoas foram vítimas do golpe, sendo 60 apenas em Juiz de Fora. Também foram identificadas vítimas em Ubá, Guarani e Santos Dumont, além de pessoas que caíram no golpe no estado do Rio de Janeiro. A PC voltou a destacar que, para apuração dos fatos, é necessário que as pessoas que se dizem vítimas procurem a delegacia, situada em Santa Terezinha.

A corporação ainda divulgou que os trabalhos investigativos continuam, inclusive com as oitivas dos investigados e demais levantamentos. “Mais informações serão divulgadas após a conclusão da investigação, com o intuito de não prejudicar o andamento da apuração”, diz a PC, via assessoria.

O caso

O suposto caso de estelionato foi revelado pela Tribuna no último dia 4. Na ocasião, diversas pessoas acusaram a mulher de aplicar golpes envolvendo planos de saúde. A acusada, segundo as denúncias, se apresenta como corretora e oferece convênios para os clientes. Após ganhar a confiança das vítimas, ela estaria deixando de realizar os pagamentos das mensalidades e se apropriando do dinheiro. Entre as pessoas ouvidas pela reportagem, os prejuízos chegavam a passar de R$ 60 mil.

Na ocasião, a Tribuna ainda teve acesso a cinco Registros de Eventos de Defesa Social (Reds) realizados junto à Polícia Militar, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, nos quais a mesma mulher é apontada pelas vítimas como autora de crimes de estelionato. Em todas as ocorrências, as dinâmicas de abordagem e de aplicação dos golpes são semelhantes.

As informações são da Tribuna de Minas – Associada Amirt

Foto ilustrativa: Pixabay

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