Uma nova fase no processo de identificação das vítimas fatais do rompimento da barragem B1 da mina Córrego do Feijão será implantada a partir desta quarta-feira (30) pelo Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte. Essa fase irá contemplar as informações de referência, já iniciadas junto aos familiares pela Academia de Polícia Civil (Acadepol). O objetivo é aumentar a eficiência de algumas metodologias de análise, entre elas, a Genética Forense (DNA) e a Odontologia Legal (arcada dentária).
As informações são do Superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil de Minas Gerais, médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos, da Diretora da Acadepol, Delegada-Geral Cinara Maria Moreira Liberal.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) já contabiliza 492 cadastros de familiares de desaparecidos na tragédia do rompimento da Barragem de Córrego Feijão, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O cadastro auxilia a PCMG a agilizar o processo de identificação de vítimas junto ao Instituto Médico Legal (IML) na capital. O número de cadastros, contudo, não é absoluto, uma vez que a Polícia Civil ainda processa possíveis duplicidades de registro de familiares distintos de um mesmo desaparecido.
Desde este sábado (26), mais de cem servidores da Polícia Civil de diversos Departamentos e regiões do Estado, muitos deles voluntários, trabalham 24 horas na Academia de Polícia Civil (Acadepol), onde os familiares dos desaparecidos estão sendo encaminhados e acolhidos para a realização de uma triagem que pode acelerar a identificação das vítimas. O trabalho continua por este domingo (27), e os parentes devem apresentar nome, data de nascimento, idade, CPF, carteira de identidade e foto (se existir) da vítima. Aos que se encontram longe da capital, as informações podem ser repassadas pelo e-mail [email protected]
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