Fraudes em uma licitação da ampliação do hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora levaram o Ministério Público e a Polícia Federal a deflagrarem, nesta quarta-feira, a operação “Editor”.
Segundo as investigações, representantes da universidade e da empresa contratada para a reforma editaram o documento com datas retroativas. O preço da obra saltou de R$149 milhões para mais de R$244 milhões.
O levantamento indica um prejuízo de R$19 milhões devido aos crimes de fraudes em licitação, falsidade ideológica em documentos públicos, concessão de vantagens contratuais indevidas e superfaturamento.
De acordo com a Polícia Federal, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva contra ex-servidores da universidade e empresários vinculados a uma empresa de engenharia.
Outros dez mandados de busca e apreensão e um de suspensão do exercício da função pública também estão sendo cumpridos.