A pastilha feita com tijolo de cerâmica desenvolvida no Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é mais uma forma de combate ao Aedes Aegupti e foi criada para atender uma demanda da própria universidade, já que foi constatado que no campus Saúde, boa parte das larvas do mosquito se proliferam dentro de bueiros.
Tudo foi desenvolvido no próprio laboratório da UFMG. A tecnologia já funcionava só que para água limpa. A diferença da nova pastilha para o outro dispositivo é que ela é eficaz em lugares sujos. “Quando nos deparamos com o problema no campus de Saúde, tivemos que desenvolver uma nova tecnologia para funcionar em bueiros que não luz e a água também não é potável”, explica o pesquisador Jadson Belchior.
Uma das vantagens do material é o custo. Cada sachê com 5 pastilhas custa apenas R$1. O sachê faz uma liberação controlada do larvicida e dura entre 5 e 6 semanas. “A larva cresce em torno de 7 e 9 dias. Então, se a gente colocar um produto lá que acabe em dois dias não seria eficiente para combater a larva”, observa o pesquisador.
