Pesquisa da UFMG e Fiocruz aponta que adolescentes apresentaram dificuldades para dormir devido à pandemia

Além disso, eles têm passado mais horas na frente do computador e tido dificuldade de concentração em aulas on-line

Uma pesquisa investigou os impactos que a pandemia da Covid-19 causou na rotina de adolescentes do país. O estudo foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O levantamento foi realizado com dados obtidos de mais de 9.470 mil jovens, entre 12 e 17 anos. No relatório virtual, eles responderam perguntas sobre as mudanças na rotina, estilos de vida e relações com familiares e amigos. A pesquisa teve início no mês de julho deste ano.

A partir disso, estudiosos identificaram que adolescentes apresentaram piora na qualidade do sono e aumento de horas na frente das telas. Além disso, a pesquisa revelou que eles não estão praticando atividades físicas.

O estudo também mostrou que, durante a pandemia, 48,7% dos adolescentes estão se sentindo preocupados, nervosos e possuem sinais de mau humor. O consumo de doces e congelados também aumentou no decorrer do período, assim como o sedentarismo. Conforme a pesquisa, antes da pandemia, 20,9% deles não realizavam 60 minutos de atividade física em nenhum dia da semana, agora passou para 43,4%

Referente às telas, 70% dos adolescentes com 16 e 17 anos ficam mais de 4 horas por dia em frente ao computador, celular ou tablet. Isso sem contar o período que assistem aulas on-line.

A pesquisa constatou também que 23,9% dos que possuem entre 12 e 17 anos começaram a sentir dificuldades para dormir. Além disso, 59% relataram sentir dificuldade de concentração nas aulas remotas.

 

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