A atividade industrial manteve a recuperação verificada desde o meio do ano, mas desacelerou no mês de outubro. As conclusões são da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (7) pela internet, a CNI avaliou que já esperava a redução do ritmo de crescimento. Isso porque “de uma maneira geral, a indústria de transformação já se recuperou da queda provocada pela pandemia”.
Os quatro indicadores de atividade registram crescimento na comparação com setembro. Esses indicadores são faturamento, utilização da capacidade instalada, horas trabalhadas e emprego. Somente um deles permaneceu abaixo do registrado em fevereiro, antes da quarentena. Foi o indicador de emprego.
Na comparação com setembro, o índice cresceu 0,3% em outubro. Isso significa que a taxa de emprego foi 1,2% menor que a de fevereiro. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, o emprego teve queda de 2,4% em relação ao mesmo período de 2019.
Por outro lado, desde agosto o faturamento real médio é maior que o registrado antes da pandemia. No acumulado de janeiro a outubro, os resultados ainda são negativos na comparação com os primeiros dez meses de 2019. Mas a CNI projeta que, no fim do ano, o faturamento real da indústria fique acima do registrado no ano passado.
A utilização da capacidade instalada está aumentando, e já ultrapassou os 80%. É o maior percentual registrado em 2020 e é 2,5 pontos percentuais maior que o verificado em outubro do ano passado.
Quanto às horas trabalhadas, o crescimento foi de 1,7%, de setembro para outubro – e também ficou acima do verificado em fevereiro. Mesmo assim, nos dez primeiros meses do ano, as horas trabalhadas ficaram 6,1% abaixo do verificado no mesmo período de 2019.
*As informações são da Radioagência Nacional.
