Perspectivas da indústria no cenário atual

O Presidente da FIEMG Regional Centro-Oeste e do SINDUSCO-CO, Eduardo Soares, em entrevista na Rádio Minas, na manhã de ontem (18), falou da situação do setor industrial diante do agravamento da crise de Covid-19 que assola todo país. O líder empresarial citou as principais dificuldades enfrentadas pelo segmento, como alta dos preços de insumos e escassez de matéria-prima.  

Segundo levantamento da FIEMG, no setor industrial de forma geral, há registros de falta e alta de preços de insumos. De acordo com o Eduardo Soares, a construção civil, um dos maiores geradores de emprego e renda, é um dos segmentos que têm enfrentado dificuldades para adquirir insumos, já que a produção desses materiais ficou comprometida ou reduzida com os protocolos de prevenção à Covid-19. Por outro lado, o empresário garante que a crise traz oportunidades, por exemplo, é um bom momento para quem pretende adquirir um imóvel, tendo em vista que o ajuste ainda não foi repassado ao consumidor.  

Eduardo Soares falou também que a indústria terminou o ano de 2020 com boas perspectivas, mas que o agravamento da crise sanitária, com protocolos mais rigorosos, como a onda roxa, certamente irão impactar no resultado do setor no final de 2021. “Precisamos de um comércio atuante para que a indústria funcione, é uma cadeia; o trabalho limitado é sinal de que o comércio vai demandar menos da indústria”, explicou.  

Segundo o líder empresarial, ainda existe uma boa perspectiva para o setor, já que na maior parte do país as empresas estão com estoques em baixa. “À medida que as atividades comerciais possam voltar a funcionar normalmente, a indústria é sempre acionada e isso é crescente. Dentro dessa perspectiva, acreditamos que o resultado será melhor que o do ano passado”, enfatizou.  

O Presidente da FIEMG destacou a preocupação dos empresários com os protocolos e medidas de prevenção dentro dos empreendimentos, mas, destacou a necessidade da vacinação em massa para que toda cadeia produtiva volte a funcionar e movimentar a economia. “Estamos cada dia mais rigorosos nos protocolos dentro das nossas indústrias, mas sabemos que a solução é a vacina em larga escala, não tem outra forma. Por isso, a FIEMG, ao lado de outras entidades e do setor empresarial está fazendo um levantamento de equipamentos necessários para que as unidades de saúde possam receber, armazenar e distribuir as vacinas que estão chegando, além de um grupo de grandes empresas se unindo para adquirir insumos para a fabricação. Toda cadeia produtiva está empenhada nisso”, finalizou. 

 

Atuação da FIEMG  

 

Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, a FIEMG desenvolveu várias ações de enfrentamento, dentre elas: 

 

  • Apoio na fabricação e aquisição de 1.600 respiradores pulmonares. Para a região Centro-Oeste foram distribuídos 158 aparelhos, para 17 cidades;  
  • Doação de 5 mil litros de álcool e 25 mil máscaras comuns e hospitalares a 23 entidades filantrópicas, entre hospitais, Prefeituras e UPAs, de Divinópolis e Região;  
  • Doação de kits de CTI completos a hospitais da região; 
  • Em parceria com outras entidades de classe, foram desenvolvidas campanhas educativas de prevenção à Covid-19;  
  • Disponibilização de testes de Covid-19 para trabalhadores da indústria e a população em geral, a preços acessíveis; 
  • Articulação junto aos governos Estadual e Federal buscando soluções nas áreas trabalhista, tributária, ambiental e econômica o que possibilitou a manutenção de milhares de empregos, entre outras ações.  

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Postado originalmente por: Nova FM

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