31% das universidades mineiras exigem comprovante de vacinação no retorno às atividades presenciais

Levantamento foi realizado pelo Portal Amirt junto a 22 faculdades do Estado

Após quase dois anos de pandemia, todas as atividades presenciais começaram a retornar nas principais instituições de ensino superior de Minas Gerais. Buscando garantir a segurança sanitária da comunidade acadêmica, grande parte das universidades colocaram as duas doses da vacina como protocolo indispensável para a volta aos campus.

Em levantamento feito pelo Portal Amirt, das 22 faculdades consultadas, 31% se posicionaram favorável a obrigatoriedade do comprovante de vacinação, até o fechamento da reportagem.

Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), a vacinação completa é obrigatória para o estudante frequentar os campus de Viçosa, Florestal ou Rio Paranaíba. Para os que querem ingressar na instituição no próximo semestre, documentos que comprovem a vacinação são pré-requisitos para efetivação da matrícula.

De maneira parecida, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) exige da comunidade acadêmica as duas doses da vacina. Quem não estiver com a imunização em dia não poderá retomar as atividades presenciais nos campus Ouro Preto, Mariana e João Monlevade.

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) ainda não divulgou se retorna com todas as atividades no próximo semestre acadêmico e como aconteceria, assim como outras instituições procuradas pela reportagem. A previsão é de que a UFU emita um comunicado em 11 de março. Já as aulas voltam no dia 2 de maio.

Já na rede particular, a Faculdade de Ciências Médicas da Suprema, de Juiz de Fora, também exige as duas doses da vacina, mas não prevê uma medida punitiva, ficando a critério do coordenador do curso. Já a PUC, de Belo Horizonte, exige o comprovante vacinal apenas para os professores e funcionários administrativos. Além disso, em levantamento feito pela instituição, 96,64% dos alunos estão com o ciclo vacinal em dia.

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