Obra da Área de Escape do Anel já está com 50% dos trabalhos concluídos

As obras de construção da área de escape do Anel Rodoviário seguem em ritmo acelerado após o fim do período chuvoso. Até o momento, foram executados os serviços de supressão de árvores, destoca e limpeza da área, terraplenagem, drenagem pluvial profunda e início da pavimentação, o que representa pouco mais de 50% dos serviços previstos.

A  área de escape no Anel Rodoviário será no trecho entre a BR-040 e o trevo do Betânia, a poucos metros do acesso ao Buritis. Chamada de “descida do Betânia”, a obra engloba um trecho de quase 400 metros e está orçada em aproximadamente R$ 3,5 milhões, com recursos próprios da Prefeitura. A intervenção inclui obras de drenagem, estruturas de concreto, pavimentação, sinalização, iluminação e obras complementares.

Os trabalhos tiveram início em outubro de 2021 e, para a segurança dos veículos, são executados durante os dias de semana, entre 9h e 15h, para evitar congestionamentos em virtude das interrupções de faixa necessárias para movimentação das máquinas pesadas e caminhões que participam da execução dos serviços. As obras foram interrompidas nos períodos chuvosos. A previsão é que sejam concluídas no primeiro semestre deste ano, a depender das condições climáticas.

Henrique Castilho, superintendente da Sudecap, explica o que falta ser feito para concluir as obras. “Para terminar a obra, faltam os outros 50% das intervenções previstas que incluem terminar a pavimentação que está em andamento, drenagem superficial e estrutura de concreto. Essa estrutura de concreto é parecida com uma piscina, que ficará cheia de um material chamado cinasita, que é uma espécie de bolinhas de argila expandida. Nesta caixa de concreto os veículos que perderem freios entram para ter a velocidade reduzida e parar. Finalmente, serão executados os serviços de pintura, iluminação e sinalização”, diz.

O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução está sendo feita pela Sudecap. Áreas de escape são dispositivos de segurança adotados em trechos de longas descidas, evitando acidentes causados por frenagens ou perda de freio dos veículos. A estrutura é composta por uma caixa de concreto, algo semelhante a uma piscina com 100 metros de comprimento, com camadas de argila expandida.

Foto: Amir Martins/PBH

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