Superlotação de leitos no interior de Minas exige mudanças no combate à Covid-19

Pacientes contaminados pela Covid-19 ocupam a maioria das vagas de UTI e hospitais buscam alternativas

Minas Gerais têm apresentado superlotação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), principalmente em cidades do interior do estado. Em Uberaba, Uberlândia, Patrocínio, Patos de Minas, Montes Claros, Itajubá, Pouso Alegre, Ipatinga e Mariana, houve aumento significativo de casos da doença.

Devido a este crescimento, pacientes de Uberaba, no Triângulo Mineiro, precisaram ser transferidos para Franca e Ribeirão Preto, em São Paulo.

Em Itajubá, no Sul de Minas, foi necessário pedir ao governador Romeu Zema (Novo) recursos para abrir novos leitos. Enquanto isso, Pouso Alegre, na mesma região, também terá que ampliar os leitos, porém não possui profissionais suficientes para atender a demanda.

Já em Montes Claros, no Norte de Minas, as medidas sanitárias foram endurecidas para deter o avanço do vírus, visto que os hospitais também enfrentam superlotação. Desta forma, um toque de recolher foi declarado na última quinta-feira (25), sendo proibida a circulação de pedestres e veículos entre 22h30 e 5h. O comércio não pode funcionar das 6h às 21h30.

Frutal, no Triângulo mineiro, adotou toque de recolher para evitar a disseminação da doença. Na cidade, a população deve permanecer em suas casas entre 23h e 5h. Quem não usar máscara ainda terá que pagar multa de R$ 514,50. Aos finais de semana, a abertura do comércio de rua e estabelecimentos como academias, bares e restaurantes foi suspensa. Além disso, apenas segmentos alimentícios podem usar o serviço de entregas até as 22h.

 

 

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