Eles reivindicam o pagamento de auxílio emergencial e questionam a segurança da barragem B1
Mais uma manifestação contra a Vale está sendo realizada em Brumadinho, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Os moradores já fizeram cinco protestos pedindo a permanência do pagamento do auxílio emergencial para quem foi atingido pelo rompimento da barragem. Além disso, eles querem respostas sobre as obras de reparação da barragem da mina do Córrego do Feijão.
No dia 15 de outubro, a Vale explicou que havia duas trincas no material remanescente da barragem B1, que se rompeu e provocou a morte de 259 pessoas em janeiro do ano passado. Na ocasião, a empresa destacou, em nota, “que realiza encontros regulares com representantes legítimos dos atingidos pelo rompimento da barragem I, em Brumadinho, visando uma reparação célere e respeitosa”. Porém, moradores afirmam não ter diálogo com a empresa.
Referente ao auxílio emergencial que tem a última parcela depositada no domingo (25), a Vale disse que analisou a proposta do Ministério Público Estadual e Defensoria Pública de Minas Gerais, mas que também apresentou a sua. Agora, segundo a empresa, as propostas estão sob análise do Juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte.
Além disso, a empresa disse que o benefício de até um salário mínimo é pago a mais de 106 mil moradores de Brumadinho e regiões que ficam no máximo a um quilômetro do leito do Rio Paraopeba até a cidade de Pompéu.
A empresa também afirmou que o benefício foi concedido em acordo judicial homologado em fevereiro do ano passado.
