Alex Ferreira Canhões de névoa são usados em pátios de matérias primas, para conter poluição Em uma série de visitas programadas, a Usiminas tem apresentado as medidas implementadas para o controle da poluição ambiental em Ipatinga.Da aspersão de água e uso de canhões de névoa nos principais pátios de matérias primas, até o uso de polímeros em seus depósitos e telas de nylon para contenção, várias medidas foram adotadas. Outras ações englobam, a revitalização do cinturão verde ao redor da usina e fechamento da sinterização e de correias transportadoras, umectação de vias e modernização de equipamentos como os filtros de manga.Mas a “cereja do bolo” das medidas entrou em funcionamento no dia 15 de setembro. Todas as ações implementadas na planta industrial para reduzir as emissões, passaram a ser acompanhadas 24 horas por dia na Central de Monitoramento Ambiental da Usina. A nova sala reúne, em um mesmo local, o acompanhamento das emissões atmosféricas advindas do processo produtivo e também os resultados aferidos pelas redes de monitoramento de qualidade do ar e partículas sedimentáveis mantidas pela empresa em diferentes pontos de Ipatinga e da Usina. Alex Ferreira Polímero aplicado sobre depósito de calcário, no bairro Bom Retiro, para evitar dispersão de poeira A central que dispõe de um painel com monitoramento em tempo real é a ponta final da Rede Automática de Monitoramento de Particulados (Ramp), que acompanha cada um dos pontos de emissão potencial da Usina.A partir das informações processadas e mostradas nos monitores, a equipe técnica que atua em turnos de trabalhos, 24 horas por dia, sete dias por semana, direciona ações, para o funcionamento dos equipamentos de contenção de poluição na planta industrial. Das chaminés da usina até os pátios, a área tem cobertura com mais 30 câmeras. Sensores instalados no alto das torres também enviam dados à central sobre as emissões, direção das correntes de vento e outros dados. “Em caso de ocorrências fora da normalidade, os profissionais poderão adotar ações imediatas para corrigir e dar encaminhamento à situação. Também é possível acompanhar, em tempo real, o monitoramento da qualidade do ar de Ipatinga, as condições meteorológicas e a deposição de partículas sedimentáveis na cidade”, explica o vice-presidente Industrial da Usiminas, Américo Ferreira Neto. Alex Ferreira Central de Monitoramento é acompanhada 24 horas para a tomada de medidas contra a poluição Já a Rede Automática de Monitoramento de Particulados (Ramp) é composta por 31 pontos de captação de dados instalados no entorno do Pátio de Carvão, Coquerias, Sinterização, Altos-Fornos e Aciaria que permitirão identificar as fontes das principais emissões na planta. A maior parte dos equipamentos é alimentada por energia fotovoltaica e os dados gerados são enviados on-line para o sistema de gestão, conforme mostrou à reportagem o gerente-geral de meio ambiente, Lucas Lima Mesquita. A instalação da rede é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público no fim de 2019, em função das reclamações da comunidade acerca da poluição causada na cidade, em especial o popular “pó preto”. Veja, na entrevista abaixo, mais informações acerca da rede de monitoramento da poluição. Central de Monitoramento Ambiental já funciona na Usiminas
Postado originalmente por: Diário do Aço