O Governo de Minas Gerais aguarda a distribuição, pelo Ministério da Saúde, dos testes rápidos para diagnosticar o coronavírus em profissionais da área da saúde e agentes de segurança – como policiais, bombeiros e guardas civis -, que estejam com sintomas da doença. No início da semana, o Governo federal anunciou o recebimento de 500 mil unidades do exame, que serão partilhadas entre todos os estados. Os testes integram o primeiro lote, de um total de cinco milhões de unidades, adquiridos pela Vale e doados ao Governo federal. O restante dos testes rápidos deve chegar ao Brasil ainda no mês de abril.
De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição dos testes deve ocorrer na próxima semana. Antes disso, eles irão passar por análise de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “A análise de qualidade de todos os insumos adquiridos pelo Ministério da Saúde é praxe para garantir a segurança do produto”, informou a pasta. O teste rápido será indicado apenas entre o sétimo e décimo dia após manifestação dos sintomas do coronavírus, como febre e tosse. O exame, no entanto, não é recomendado para uso geral da população, uma vez que não consegue detectar o início da doença.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (1º de abril), o secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Carlos Eduardo Amaral, respondeu a um questionamento da Tribuna sobre como se dará o fornecimento dos testes em Minas Gerais e se Juiz de Fora seria contemplada com as unidades. Amaral explicou que a pasta ainda aguarda o Ministério da Saúde para definição desta distribuição. “O que nós temos, hoje, é realmente a indicação do Ministério da Saúde, que ele irá adquirir testes rápidos para a identificação da Covid-19, e que esses testes serão distribuídos para os estados. Qual o momento que esses testes serão distribuídos e a indicação que o Ministério da Saúde terá, ainda está por ser definida.”
Detecção de anticorpos
Na prática, o teste rápido funciona por meio da medição de glicemia no sangue. A partir de uma gota de sangue coletada, será possível detectar a presença de anticorpos IgG e IgM, que são as defesas produzidas pelo corpo humano contra o coronavírus. Os resultados destes exames saem entre 15 e 30 minutos.
“Você teve a gripe, que pode ser de qualquer vírus, e, no sétimo dia, a gente fala se a gripe que você está ou que já acabou era causada pelo coronavírus. Esse teste vai ser fundamental para a gente saber se aquela enfermeira, aquele médico ou o profissional de segurança, que teve uma gripe ou que está com uma gripe, testou positivo para coronavírus. Se sim, vamos tratar de um jeito. Se não, poderá retornar ao trabalho”, explicou o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, por meio da assessoria da pasta.
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, durante a coletiva, chamou a atenção, também, para a diferença entre os testes rápidos e os de Proteína C Reativa (PCR), uma vez que identificam anticorpos já gerados pelo vírus, ou seja, eles têm o objetivo de saber se a pessoa já teve ou não contato com o vírus em algum momento. “Esses testes serão importantes para uma fase um pouco mais avançada da epidemia, quando começarmos a pensar em afrouxar ou modificar as medidas de isolamento. Por isso, o Ministério da Saúde já está sinalizando a distribuição dos testes aos estados. Além disso, também buscando a aquisição desses itens, pois precisaremos ter um pouco mais de segurança sobre quem já teve contato com a Covid-19 e está protegido, e aqueles que não tiveram contato ainda e precisam de cuidados. Do ponto de vista técnico, não achamos interessante a utilização desta metodologia neste momento”, disse.
O Governo de Minas Gerais aguarda a distribuição, pelo Ministério da Saúde, dos testes rápidos para diagnosticar o coronavírus em profissionais da área da saúde e agentes de segurança – como policiais, bombeiros e guardas civis -, que estejam com sintomas da doença. No início da semana, o Governo federal anunciou o recebimento de 500 mil unidades do exame, que serão partilhadas entre todos os estados. Os testes integram o primeiro lote, de um total de cinco milhões de unidades, adquiridos pela Vale e doados ao Governo federal. O restante dos testes rápidos deve chegar ao Brasil ainda no mês de abril.
De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição dos testes deve ocorrer na próxima semana. Antes disso, eles irão passar por análise de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “A análise de qualidade de todos os insumos adquiridos pelo Ministério da Saúde é praxe para garantir a segurança do produto”, informou a pasta. O teste rápido será indicado apenas entre o sétimo e décimo dia após manifestação dos sintomas do coronavírus, como febre e tosse. O exame, no entanto, não é recomendado para uso geral da população, uma vez que não consegue detectar o início da doença.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (1º de abril), o secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Carlos Eduardo Amaral, respondeu a um questionamento da Tribuna sobre como se dará o fornecimento dos testes em Minas Gerais e se Juiz de Fora seria contemplada com as unidades. Amaral explicou que a pasta ainda aguarda o Ministério da Saúde para definição desta distribuição. “O que nós temos, hoje, é realmente a indicação do Ministério da Saúde, que ele irá adquirir testes rápidos para a identificação da Covid-19, e que esses testes serão distribuídos para os estados. Qual o momento que esses testes serão distribuídos e a indicação que o Ministério da Saúde terá, ainda está por ser definida.”
Detecção de anticorpos
Na prática, o teste rápido funciona por meio da medição de glicemia no sangue. A partir de uma gota de sangue coletada, será possível detectar a presença de anticorpos IgG e IgM, que são as defesas produzidas pelo corpo humano contra o coronavírus. Os resultados destes exames saem entre 15 e 30 minutos.
“Você teve a gripe, que pode ser de qualquer vírus, e, no sétimo dia, a gente fala se a gripe que você está ou que já acabou era causada pelo coronavírus. Esse teste vai ser fundamental para a gente saber se aquela enfermeira, aquele médico ou o profissional de segurança, que teve uma gripe ou que está com uma gripe, testou positivo para coronavírus. Se sim, vamos tratar de um jeito. Se não, poderá retornar ao trabalho”, explicou o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, por meio da assessoria da pasta.
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, durante a coletiva, chamou a atenção, também, para a diferença entre os testes rápidos e os de Proteína C Reativa (PCR), uma vez que identificam anticorpos já gerados pelo vírus, ou seja, eles têm o objetivo de saber se a pessoa já teve ou não contato com o vírus em algum momento. “Esses testes serão importantes para uma fase um pouco mais avançada da epidemia, quando começarmos a pensar em afrouxar ou modificar as medidas de isolamento. Por isso, o Ministério da Saúde já está sinalizando a distribuição dos testes aos estados. Além disso, também buscando a aquisição desses itens, pois precisaremos ter um pouco mais de segurança sobre quem já teve contato com a Covid-19 e está protegido, e aqueles que não tiveram contato ainda e precisam de cuidados. Do ponto de vista técnico, não achamos interessante a utilização desta metodologia neste momento”, disse.
Fonte: Portal Amirt
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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro