O fim do repasse do Governo do Estado para o Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM) levou dezenas de policiais, bombeiros e seus familiares à Assembleia Legislativa nessa terça-feira (14). A decisão compromete a assistência médica, além do pagamento de aposentadorias e pensões aos policiais e bombeiros militares.
Um dos líderes do movimento que reuniu os manifestantes na porta do parlamento estadual é o deputado federal Subtenente Gonzaga. Ele tem criticado a medida do governador Romeu Zema que já tem causado a falta de recursos para pagamento de itens e serviços já neste ano.
“O modelo de funcionamento do IPSM está em vigor há mais de 50 anos e nenhum governo tem o direito de mudar para um formato que desvaloriza os policiais e bombeiros de Minas Gerais. Retirar a contribuição patronal é nos abandonar e deixar os militares estaduais em condição de extrema vulnerabilidade”, alerta Gonzaga.
Em outubro, os secretários Mateus Simões (secretaria-geral de Governo) e Gustavo Barbosa (Fazenda) participaram de uma audiência na ALMG e negaram que o governo estivesse desviando recursos do Instituto para outras áreas. Simões chegou a alegar que a legislação federal acabou com a contribuição feita pelo estado, chamada de contribuição patronal, mas que não havia causado prejuízos ao IPSM.