A decisão por nova paralisação veio em menos de um mês após o fim da última greve, encerrada no dia 7 de janeiro
O metrô volta a ficar de greve em Belo Horizonte, a partir desta segunda-feira (7). Durante assembleia, ocorrida na noite dessa terça-feira (1º), os metroviários decidiram pela volta da paralisação. Desta vez, a categoria fará com que os trens circulem apenas das 10h às 17h, não havendo viagens nos horários de pico da manhã e da noite.
A nova greve foi decidida após menos de um mês desde o fim da anterior, encerrada no dia 7 de janeiro. Os trabalhadores cobram respostas do governo em relação a manutenção dos empregos a partir da privatização da CBTU. Conforme o presidente do Sindimetro-MG, Romeu Machado, a paralisação em horário intermediário deve afetar a empresa em questão de arrecadação.
De acordo com Machado, a nova greve é em virtude da falta de respeito com o trabalhador por parte do governo, que não responde as demandas. Ele relatou ainda que o intuito é abrir diálogo sobre o futuro dos trabalhadores, já que há uma ameaça real de desemprego com a privatização. Em relação aos usuários, o presidente afirmou entender os prejuízos da paralisação, mas pediu apoio e compreensão de todos. Segundo ele, a categoria espera que a greve seja rápida.
A partir da greve, o Sindimetro-MG defende a não privatização da CBTU e tarifas acessíveis para a população. A entidade destacou que, após os reajustes na passagem, o metrô perdeu mais de 200 mil usuários. Assim, o texto afirma que a categoria quer preço social e o metrô seguindo como estatal. Vale destacar que o tíquete custava R$ 1,80 até 2019, mas é vendido atualmente por R$ 4,50.
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