O principal fator que contribuí para a procura do mercado ilegal está na diferença do preço praticado, que chega a R$ 2
Em Minas, metade dos cigarros consumidos é fruto de contrabando. Os dados foram divulgados pelo Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP). Segundo o estudo, a média nacional é de 48% do produto sendo oriundo do mercado ilegal.
Um dos fatores que contribuem para a alta na procura dos produtos clandestinos é o fato de o preço ser abaixo da média praticada pelas marcas vendidas legalmente.
Um exemplo deste valor considerado econômico é o cigarro San Marino, que é oferecido no centro de Belo Horizonte ao preço médio de R$ 3 por maço. Já a lei prevê valor mínimo de R$ 5 no mercado formal.
A marca paraguaia é inclusive responsável pela maioria das apreensões. Dados da Receita Federal apontam que 2,5 milhões de maços de cigarro considerados falsificados foram confiscados em Minas Gerais apenas neste ano.
A carga tributária praticada no Paraguai e no Brasil é diferente. Este é o fator que torna possível que os cigarros tenham preços tão distintos.
Hoje, segundo dados do FNPC, os impostos no país vizinho equivalem a 16% do valor produto, enquanto no território nacional o valor sobe para 71%.