Menos da metade dos candidatos a presidência apresentam proposta para o esporte

O Esporte é um Ministério da República, implica gastos e muitas vezes utilizado apenas como negociação de apoio, troca de cargos, sem uma preocupação em dar a ele a mesma importância a dada a outras pastas. Mas o esporte tem uma ação eficaz no turismo, saúde, economia e cidades por meio da mobilização urbana. Dos 13 candidatos a presidente da República em 2018, seis apresentaram propostas para o esporte em seus programas de governo, divulgados em agosto. Alguns têm ideias mais detalhadas, enquanto outros expuseram panoramas gerais. Sete sequer usaram a palavra “esporte”.

Se por um lado houve um grande investimento nos maiores eventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo e Olimpíadas no Rio de Janeiro, esperava-se mais propostas diante do  legado esportivo e deixaram alguns “elefantes brancos”, mas o investimento deve existir no próximo governo. A pergunta é como e onde.

Guilherme Boulos do PSOL, cita a palavra esporte 56 vezes em seu plano de governo. Criticou os gastos com atletas de alto rendimento e os benefícios concedidos à Fifa na Copa de 2014 e lucros do setor privado também na Rio-2016. Apresentou 36 propostas.

Fernando Haddad do PT  é o segundo que mais cita esportes em seu plano, 27 vezes. Destacou a criação do Bolsa Atleta, além da aprovação da Lei do Incentivo ao Esporte. Defendeu os legados esportivos e o investimento urbano na Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.

Marina Silva da Rede, é a terceira que mais cita esportes em seu plano de governo: 13 vezes. Defende políticas públicas para que a população tenha acesso ao esporte. Apresenta cinco pontos mais detalhados com propostas.

Ciro Gomes do PDT,  coloca o esporte ao lado do lazer e cita três pontos genéricos: desenvolvimento, implementação e promoção.

Eymael do DC, apresenta um plano para o esporte amador e fala em transformar o Brasil em uma nação olímpica.

João Amoêdo do NOVO, coloca o esporte ao lado da cultura e ciência com proposta de novas formas de financiamento, com fundos patrimoniais de doações.

Cabo Daciolo (Patriota), não cita esporte em seu plano de governo. Afirma que irá trabalhar para que se torne realidade o exposto no artigo 6º da Constituição, que coloca o lazer como um direito social.

João Goulart Filho (PPL), não cita esporte em seu plano de governo. Cita o lazer como forma de evitar o narcotráfico, com a realização de um amplo trabalho preventivo, com a efetiva presença do Estado, nas comunidades da periferia

Jair Bolsonaro do PSOL, Geraldo Alckmin  do PSDB, Alvaro Dias do Podemos, Meirelles do MDB, Vera Lúcia do PSTU não citam esporte em seu plano de governo. Lazer também não é citado.

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