Atletas tiveram passagens por clubes da Zona da Mata; o avião que eles estavam caiu, após decolagem em Tocantins
O acidente com o avião que levava quatro jogadores do Palmas, do Tocantins, e o presidente do clube à Goiânia, para o jogo que aconteceria contra o Vila Nova, deixou não só os amantes do futebol de luto, mas também o futebol da Zona da Mata mineira, por onde passaram três vítimas.
Em nível de conquistas, a passagem mais marcante foi a do volante Guilherme Noé. Em 2014, atuando pelo Nacional de Muriaé, ele foi peça decisiva para levar a equipe ao acesso da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, terminando na segunda colocação. A boa atuação rendeu a oportunidade para o jogador disputar a elite do Campeonato Mineiro em 2015, pelo Tupi. Noé começou a temporada como titular do Galo Carijó, mas perdeu espaço após sofrer lesões.
Marcus foi o jogador com passagem mais recente por clubes da região. No final de 2020, jogava pelo Tupynambás, sendo autor do primeiro gol da equipe juizforana em uma competição nacional, na vitória sobre o Bahia de Feira. Em 2019 ele começou bem a temporada, sendo um dos destaques do Tupi e anotando três gols no Campeonato Mineiro, mas ficou o resto do ano sem jogar, após se contundir em partida contra o Santa Cruz de Natal, pela Copa do Brasil.
O goleiro Ranule teve passagens mais discretas. Ele fez parte do elenco do Nacional de Muriaé em 2016, mas não chegou a jogar. Em 2018 ele foi contratado para disputar a Série C do Brasileirão pelo Tupi, mas não foi titular. Seus melhores momentos na carreira foram no Atlético Itapemirim, quando foi campeão capixaba em 2017, e pelo Resende, quando atuou na equipe carioca entre 2019 e 2020.