Estar à procura de emprego foi a principal justificativa de quem parou os estudos
Dos quase 50 milhões de jovens brasileiros que tem entre 15 e 29 anos, 21,7% não trabalham ou estudam. O número é maior entre as mulheres, em 27,1% dos casos, enquanto nos homens a incidência foi de 16,4%. Os dados são da Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo IBGE.
O estudo foi realizado no segundo trimestre de 2017, com foco no tema educação. A pesquisa mostrou ainda que Minas Gerais possui mais de 1 milhão de analfabetos.
De acordo com a Pnad, o trabalho, estar à procura de emprego, ou já ter conseguido uma oportunidade de emprego e estar aguardando ser convocado foram as principais justificativa para a interrupção dos estudos. Já o desinteresse e ter que cuidar de pessoas ou afazeres domésticos aparece como segundo argumento dos que não tem uma ocupação.
Entre os jovens pretos e pardos, o percentual daqueles que não estudavam nem trabalhavam foi de 24,4%, enquanto que entre os brancos, a taxa ficou em 17,7%. Por faixa etária, o grupo de 18 a 24 foi o mais afetado, alcançando 28%.
