O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que 14 novos lotes da cerveja Backer estão contaminados por monoetilenoglicol ou dietilenoglicol. Sendo assim, as substâncias já foram encontradas em 55 lotes de cervejas e 12 rótulos.
Estes novos lotes contaminados, de acordo com o Mapa, foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020.
Até o momento, a Polícia Civil investiga 34 casos de intoxicação por dietilenoglicol, que teria sido causada por conta da ingestão da cerveja. Destes casos, seis pessoas morreram.
A cervejaria Backer permanece fechada e os peritos da polícia continuam investigando a bebida. A contaminação foi encontra nas cervejas Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha, Três Lobos Pilsen.
O inquérito da Polícia Civil que investiga os casos foi instaurado em janeiro deste ano após pessoas apresentarem dores abdominais, náuseas e insuficiência renal e alterações neurológicas, após ingerirem a cerveja Belorizontina.
Apesar da informação do Ministério da Agriculta, a cervejaria informou que ainda não foi notificada sobre a possível contaminação também nestes novos lotes.
