Juiz de Fora segue em estado de alerta para doenças como dengue, zika e chikungunya. Realizado pela Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora, entre 14 e 18 de outubro, o Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) apontou resultado de 1,3. Embora a taxa tenha caído se comparado aos dois últimos levantamentos, o estado de alerta permanece, uma vez que é classificado entre 1 e 3,9, conforme o Ministério da Saúde. Comparado ao mesmo período do ano passado, o Liraa caiu um ponto; já em relação ao levantamento de janeiro, a queda foi de 2,4 pontos. Em 2019, já foram confirmados 6.519 casos de dengue e 13 mortes em decorrência da doença.
Para a realização do Liraa, foram visitados 5.593 imóveis em 224 bairros de Juiz de Fora. As localidades onde foi constatada maior infestação pelo Aedes aegypti foram os bairros Retiro, na região Sudeste, com sete focos; Esplanada, Zona Norte, com cinco; Bom Pastor, Zona Sul, com quatro; Alto Santa Rita, Nossa Senhora Aparecida e Vila Alpina, todos na região Leste, e Tiguera, na região Sudeste, com três focos em cada.
Cerca de 98% dos focos continuam sendo encontrados dentro de casas e estabelecimentos comerciais. Vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras, bebedouros e fontes ornamentais correspondem a 36,2% dos focos; tanques, calhas, lajes e piscinas não tratadas, a 30,9%; barril, tina, tambor, poço, a 17%; lixo, sucatas em pátios, reciclado e entulhos, 8,5%; e, por fim, pneus e outros materiais rodantes, 5,3 focos%.
Em caso de pessoas em situação de acumulação, conforme a SS, há um fluxo direcionado por um grupo de trabalho da Sala de Operações da Prefeitura de Juiz de Fora para avaliar os casos e traçar estratégias. Em caso de denúncia por meio do “Disque dengue”, basta discar 199.
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
