O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado no município entre os dias 02 e 10 de janeiro de 2018, registrou 3,7% em relação ao índice de infestação predial, colocando Viçosa em “estado de alerta”, segundo critérios do Ministério da Saúde. O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%, situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9% e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
Bairros como Bela Vista, Bom Jesus, Nova Viçosa e Posses, que tinham diminuído a incidência de larvas entre 2016 e 2017, registraram neste ano 3,7% – um aumento de 2,2% entre março de 2017 e janeiro de 2018. Os bairros Barrinha, Amoras e Nova Era registraram um índice de 3,3%. Santo Antônio e Carlos Dias registraram o maior índice da cidade, com 3,8%.
Segundo a coordenadora do setor de Vigilância Ambiental, Lilian Souza, o aumento da infestação do Aedes Aegypti é decorrente do alto índice de chuvas ocorridas no final do ano passado e no início deste ano. “Como em 2017 nós tivemos, na maior parte do ano, uma escassez de chuvas, o ambiente não estava propício para a infestação do mosquito”, relata. Em 2017 Viçosa registrou apenas 7 casos de dengue durante todo o ano. Neste ano, tivemos até o momento apenas uma suspeita de dengue em todo o Município.
Lílian Souza reforça a importância de não deixar água parada para evitar um surto de dengue na cidade. “Medidas estão sendo tomadas nas áreas de suspeita e maior risco, mas a maneira mais eficaz de evitar que a dengue se alastre em Viçosa é lembrar sempre eliminar os focos de proliferação da larva do mosquito em suas residências”, diz.
Fonte: PMV
Postado originalmente por: Rádio Montanhesa