Ligação de sócios de empresas fornecedoras de Divinópolis mostram indicio de cartel

A compra de móveis foi o que se pode chamar de galinha dos ovos de ouro para as empresas que venderam para a Prefeitura de Divinópolis. Praticamente, metade dos 30 milhões de reais foi gasta nesse tipo de compra. E em meio a milhares de possibilidades, a Prefeitura de Divinópolis decidiu aderir, coincidentemente, às atas do Consórcio Intermunicipal dos Municípios Mineiros da Sudene, com sede em Montes Claros. Cada licitação foi vencida por uma empresa diferente, DFG, Edutec e Consórcio HC. Mas é aí que um detalhe chama a atenção. O Sistema MPA fez uma pesquisa nas certidões dessas empresas e descobriu que as três são dos mesmos donos. Isso mesmo, empresas diferentes, mas com os mesmos sócios.

DFG, por exemplo, é um consórcio de empresas que venceu uma das licitações da Sudene. É formada por um consórcio de outras empresas. São elas a Polibox, de André Stoinski; a Hawai 2010, de Diógines Nogueira Vignoli; e a ATC, de Anderson Teixeira. Preste atenção nesses nomes: a partir de agora eles vão se repetir muitas vezes.  A Edutec, também vencedora da licitação da Sudene à qual a Prefeitura de Divinópolis aderiu, também é uma empresa formada por outras empresas, mas com os mesmos donos. Aqui aparecem como sócios Anderson Teixeira, da ATC, e Diógines Nogueira Vignoli, da Hawai 2010.

Agora o Consórcio HC, que é uma empresa formada por um consórcio de outras empresas. Adivinhe só quais as empresas compõe o Consórcio HC, que vendeu 10.582.060,00 reais para a Prefeitura de Divinópolis? Acertou quem disse Anderson Teixeira, da ATC, Diógines Nogueira Vignoli, da Hawai 2010, e André Stoinski, da Polibox. Juntos, Anderson Teixeira, Diógines Nogueira Vignoli e André Stoinski usaram empresas diferentes e um esquema de consórcios de empresas dentro de outros consórcios para vender quase 12 milhões de reais em móveis para a Prefeitura de Divinópolis.

As informações são do Portal MPA, associado AMIRT.

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