Os projetos para reforma da Ponte Velha sobre o rio Piracicaba, que liga os municípios de Coronel Fabriciano e Timóteo, estão em fase de elaboração. Nesse mês foram realizadas coletas de materiais e sondagens do terreno, de acordo com a empresa Vereda Engenharia Ltda., contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a recuperação da construção.
O engenheiro responsável pelas obras, José Mário Martins da Costa, informou ao Diário do Aço que a equipe da empresa de engenharia esteve na ponte na semana passada. Eu e técnicos estivemos in loco para coletar amostras de concreto, verificar o estado das ferragens e ainda há uma balsa realizando a sondagem do terreno. O projetista solicitou o máximo de detalhes possível das condições da ponte para a realização dos projetos, destaca José Mário.
A partir dos laudos das perícias técnicas será determinado se a obra contemplará a construção de uma nova ponte ou se será a adequação da via já construída. O projeto será com o que há de mais avançado, no padrão das pontes novas que são construídas em rodovias federais. Porém, a partir das análises do concreto, ferragens e estrutura que saberemos se poderá aproveitar parte da ponte ou se precisará construir outra, informa o engenheiro.
O valor total do contrato firmado no dia 12 de março é de R$ 8.429.998,00. A licitação assinada sob Regime Diferenciado de Contratação Integrado (RDCI) estabelece o prazo de 180 dias para apresentação dos projetos básico e executivo e após a aprovação do Dnit são mais 360 dias até a conclusão das obras.
Contudo, o engenheiro afirmou que estas etapas podem ser cumpridas em um prazo menor. À medida que os projetos forem aprovados pelo Dnit, nós iniciaremos as obras. Talvez o serviço seja feito em um prazo menor que o constante no contrato, avalia José Mário.
Sem interdição
Até a aprovação dos projetos pelo órgão federal, a ponte não será interditada, segundo José Mário. Infelizmente, ao iniciar as obras, o trânsito será interrompido na ponte, por questões de segurança. Até lá, o fluxo de veículos continua normal, com está hoje, informa o engenheiro.
Fernando Lopes