Espaço serve para desenvolver tecnologia para empresas do setor elétrico e eletrônico
Com previsão de entrega para 2021, um laboratório de tecnologia em Itajubá, na região Sul de Minas, que seria considerado o maior da América Latina, e projetado para ser o 7º maior do mundo, está com obras paradas e os responsáveis não explicam a situação.
O investimento previsto para o projeto girava em torno de R$438 milhões, e o espaço seria utilizado para a produção e desenvolvimento de tecnologias par empresas dos setores elétricos e eletrônicos. Até o atual momento R$41 milhões já foram usados em obra.
Denominado Instituto Senai de Inovação, o espaço deve abrigar laboratórios de alta potência, de alta tensão e de alta temperatura. O projeto da construção do laboratório de tecnologia iria de encontro com as pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei), que é referência no setor de engenharia elétrica.
Segundo reitor da instituição, Dagoberto Alves de Almeida, um dos principais pontos de pesquisa seria quanto a materiais como nióbio e grafeno. Com o nióbio seria possível a criação de aços mais leves e também mais resistentes, o que colaboraria ainda mais com os equipamentos utilizados pelos setores.
Do dinheiro utilizado no projeto inicial, R$32 milhões viriam da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), R$40 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), outros R$16 milhões viriam do Serviço Nacional de Aprendizagem industrial (Senai).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contribuiria com R$152 milhões e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com R$198 milhões.
(com supervisão de Victor Veloso)