Kalil rebate alfinetada de Ricardo Guimarães: “asqueroso”

Prefeito de Belo Horizonte rebateu os ataques recebidos na última semana

Durante entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (23), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), rebateu os ataques proferidos pelo empresário Ricardo Guimarães, que já presidiu o Atlético, assim como Kalil, e é um dos atuais financiadores do clube. De acordo com o prefeito, o gestor do banco BMG não tem coragem levou o Galo ao fracasso.

“Gostaria de acrescentar que recebi ontem um ataque descabido, virulento, asqueroso, do senhor Ricardo Guimarães. Um ataque lindo, porque tive duas surpresas: primeiro porque ele tem um novo atributo: coragem, que nunca foi seu forte. Convivi com ele, e coragem nunca foi um atributo. E o segundo é a falta de fluência na leitura, porque se revisarmos, ele simplesmente leu um ditado, que pela dificuldade de leitura foi escrito por um assessor de imprensa, outra pessoa, que não me importa”, declarou Kalil.

“Quero lembrar que ele foi o presidente que nos empurrou para a Segunda Divisão, que é, sem dúvida nenhuma, o pior presidente que passou por lá. Há 15 anos, o senhor Ricardo Guimarães cobra juros do Atlético e garantia de cotas de TV. A pseudo dívida que o Atlético tem com o senhor Ricardo Guimarães, é exclusivamente do seu mandato. Os demais, é porque os presidentes estavam amarrados com contratos de televisão. Além de tudo, abriu uma grande empresa de futebol e está ganhando muito dinheiro com isso, mas não tenho nada a ver. Quero dizer ao senhor Ricardo Guimarães que recordar é viver. Ele vai na minha vida e eu vou na dele”, acrescentou o prefeito.

“Ele disse que a prefeitura é partícipe dos desastres. Não, a prefeitura é culpada. Porque eu, Kalil, fui pedir o teste. Não tem participação não. O prefeito é que achou que iria dar certo, e errou. Só que aqui não temos compromisso com o erro. E a imprensa já diz que no jogo do Atlético, obviamente, não tinham 18 mil pessoas. A política interna do clube: nós tivemos candidatos únicos nas últimas eleições. Não há oposição no Atlético. Então, muito cuidado. Talvez, o Ricardo Guimarães esteja viajando muito em Miami e não esteja participando da vida política do Atlético”, complementou Kalil.

O prefeito exigiu respeito ao empresário, que estaria tentando atacá-lo, no seu pessoal, por questões políticas, principalmente relacionadas ao Atlético. “Quanto a que tenho ciúme e inveja: ciúme e inveja é coisa de fracassado. É coisa de quem não ganhou nada. Coisa de frustrado. É coisa de quem levou o Atlético ao seu maior desastre em todos os tempos. Esse é um sentimento que não tenho. Tenho mais o que fazer. Tenho que cuidar de uma população, de uma pandemia. Não me meça pela sua régua, Ricardo Guimarães. Falar que o Kalil torce contra o Atlético é uma ofensa a mim e aos meus filhos. Nesses últimos anos estamos sendo agredidos pelo Ricardo Guimarães sorrateiramente. Acabou. Repito: acabou! Se quiser me tirar do campo de futebol, estou às ordens. Me respeite. Respeite minha família. E respeite a grife que colocamos, que é a família Kalil”, finalizou.

Foto: Prefeitura de Belo Horizonte/Divulgação

funeral

Pesquisar