A jornalista mineira Marina Dias sofreu repressão em suas redes sociais após ser confundida com outra jornalista, da Folha de S. Paulo, que escreveu uma matéria polêmica envolvendo o testemunho da ex-mulher de Bolsonaro. Marina teve seu número divulgado e compartilhado nas redes sociais.
As postagens também diziam que Marina, além de repórter da Folha de S. Paulo, seria filha de um ex-secretário petista. Os comentários nas redes sociais da jornalista foram desde palavras de baixo calão até ameaças. Ela também foi taxada como “feminista e esquerdista”.
A reportagem feita pelo jornal paulista nessa terça-feira (25), afirma que Ana Cristina Valle, segunda ex-mulher do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), viajou para o exterior para fugir do então marido após ser ameaçada de morte. O material foi assinado por Marina Dias e Rubens Valente e se baseia em telegramas divulgados pelo Itaramaty, por meio da Lei de Acesso à Informação.
Imagens dos telegramas circularam nas redes sociais. No entanto, a própria Ana Cristina, em vídeo, negou o acontecimento. Isso fez com que muitas pessoas afirmassem que a Folha de S. Paulo divulgou uma Fake News.
G.R