As famílias que moravam nos dois sobrados que desabaram na madrugada dessa terça-feira (7), no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte, foram incluídas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no Cadastro de Atingidos por Desastres. A tragédia matou o músico André Luiz Alves Claudino, de 35 anos, e a bebê Antonela, que tinha 1 ano e 8 meses. Os corpos serão sepultados na tarde desta quarta-feira, no cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na Grande BH.O velório começa às 13h.
De acordo com a PBH, são três núcleos familiares, no total de 11 pessoas. “Foram disponibilizados os contatos para acionamento de ajuda humanitária, tais como cestas básicas, colchões, etc, porém, até o momento não foi necessário. As famílias optaram por não utilizarem o Serviço de Acolhimento Institucional. Foram acolhidas na casa de familiares”, informa nota da prefeitura.
A PBH informa também que orientou os familiares cobre o auxílio funerário e documentos para realizarem os registros de óbitos, porém a família do músico optou por fazer o sepultamento por conta do plano funerário próprio. Já os parentes da bebê decidiram arcar com as custas.
“Além disso, as famílias foram orientadas sobre o atendimento socioassistencial no CRAS Zilah Spósito e foi verificada a situação de cada núcleo familiar no Cadastro Único para Programas Sociais”, conclui a nota da PBH.
Relembre
Os imóveis ficavam um ao lado do outro, na rua Gonçalo de Souza Barros. O imóvel de quatro andares estava vazio, desabou e atingiu a residência de três andares, onde estavam as vítimas.
A Defesa Civil de Belo Horizonte informando que o imóvel que desabou no bairro Jaqueline não possuía em seu sistema registros de ocorrências, vistorias ou riscos estruturais.
Em nota a Polícia Civil informou que deslocou uma equipe da perícia criminal ao local para realizar os primeiros levantamentos.
