Segundo a sentença, Weverton e Ailton foram condenados a seis anos de detenção, em regime semiaberto, cada um, pela prática da chamada “rachadinha”, quando o servidor é obrigado a devolver parte do salário para o contratante. À época, Ailton também era presidente do Partido da Mobilidade Nacional (PMN), pelo qual o então vereador se elegeu.
Os valores descontados eram destinados à mulher de Ailton, Marilene Cristina, que prestava serviço voluntário. Ela também foi condenada a um ano de detenção e cinco meses de em regime aberto. Por ser primária e ter confessado, sua pena foi transformada em prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo a uma instituição assistencial.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, entre abril de 2017 e junho de 2019, pelo menos dois servidores foram obrigados a abrir mão de parte de seus salários. Eles foram contratados para trabalharem no gabinete administrativo sob o comando do pastor por indicação do Wevertor por R$ 3,8 mil mensais.
Entretanto, para fazer a remuneração de Marilene Cristine, sem parecer nepotismo, a maior parte do salário R$ 2,8 mil, era repassada para ela e Ailton. Documentos bancários da própria Câmara Municipal comprovam as transações que viabilizaram a prática da “rachadinha”.
Segundo a decisão, todos poderão recorrer da sentença em liberdade.
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