Investimentos em energia solar devem atingir até R$ 20 bilhões em Minas no próximo ano

No Brasil, a atração de aportes voltados para a geração fotovoltaica vai somar R$ 500 bilhões em 2023

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) espera que o setor gere mais de 300 mil novos empregos pelo Brasil e investimentos acima de R$ 50 bilhões em 2023, e entre 16% a 20% desse montante, ou seja, até R$ 10 bilhões, deve vir para Minas Gerais. As projeções também apontam para adição de mais de 10 gigawatts (GW) de potência instalada e mais de R$ 53,8 bilhões em tributos arrecadados.

Dentro destes novos investimentos, que podem ultrapassar R$ 50 bilhões, estão inclusos os pequenos sistemas em telhados, fachadas e terrenos e as usinas de grande porte. Já os investimentos acumulados, considerando o ano de 2012 e o final de 2023, devem chegar a R$ 170,9 bilhões e mais de R$ 53,8 bilhões em arrecadação de tributos.

O coordenador estadual da Absolar em Minas Gerais, Bruno Catta Preta, diz que grande parte desses investimentos devem ser destinada ao Estado, afinal, Minas é o líder nas gerações centralizadas e distribuídas.

Quanto à concretização desses investimentos, em caso de o Projeto de Lei nº 14.300 que pretende prorrogar os benefícios para o setor não for aprovado, Catta Preta afirma que eles devem acontecer independentemente da aprovação desta lei. Afinal, eles já estão projetados e programados. “Muitas usinas já estão contratadas e com outorgas liberadas. Então, já existe muita mobilização do setor”, explica. Ele também ressalta que essa lei trará muitos benefícios para o setor, como a segurança jurídica; e esses benefícios acabam animando investidores internacionais a apostar em energia solar no Brasil.

A Absolar também espera um crescimento de mais de 52% sobre a potência solar atual do País, com uma adicional superior a 10 GW, chegando a um total de mais 34 GW, o equivalente a quase duas e meia usinas de Itaipu. Desses 34 gigawatts, 21,6 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores em residências, propriedades rurais e prédios públicos e pequenos negócios. Os demais serão gerados por grandes usinas solares.

Quanto à geração de emprego, a associação calcula que entre 2012 e o final do próximo ano, o setor de energia solar terá gerado um milhão de empregos em todo o País.

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) espera que o setor gere mais de 300 mil novos empregos pelo Brasil e investimentos acima de R$ 50 bilhões em 2023, e entre 16% a 20% desse montante, ou seja, até R$ 10 bilhões, deve vir para Minas Gerais. As projeções também apontam para adição de mais de 10 gigawatts (GW) de potência instalada e mais de R$ 53,8 bilhões em tributos arrecadados.

Dentro destes novos investimentos, que podem ultrapassar R$ 50 bilhões, estão inclusos os pequenos sistemas em telhados, fachadas e terrenos e as usinas de grande porte. Já os investimentos acumulados, considerando o ano de 2012 e o final de 2023, devem chegar a R$ 170,9 bilhões e mais de R$ 53,8 bilhões em arrecadação de tributos.

O coordenador estadual da Absolar em Minas Gerais, Bruno Catta Preta, diz que grande parte desses investimentos devem ser destinada ao Estado, afinal, Minas é o líder nas gerações centralizadas e distribuídas.

Quanto à concretização desses investimentos, em caso de o Projeto de Lei nº 14.300 que pretende prorrogar os benefícios para o setor não for aprovado, Catta Preta afirma que eles devem acontecer independentemente da aprovação desta lei. Afinal, eles já estão projetados e programados. “Muitas usinas já estão contratadas e com outorgas liberadas. Então, já existe muita mobilização do setor”, explica. Ele também ressalta que essa lei trará muitos benefícios para o setor, como a segurança jurídica; e esses benefícios acabam animando investidores internacionais a apostar em energia solar no Brasil.

A Absolar também espera um crescimento de mais de 52% sobre a potência solar atual do País, com uma adicional superior a 10 GW, chegando a um total de mais 34 GW, o equivalente a quase duas e meia usinas de Itaipu. Desses 34 gigawatts, 21,6 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores em residências, propriedades rurais e prédios públicos e pequenos negócios. Os demais serão gerados por grandes usinas solares.

Quanto à geração de emprego, a associação calcula que entre 2012 e o final do próximo ano, o setor de energia solar terá gerado um milhão de empregos em todo o País.

Essas projeções foram baseadas em um cenário conservador, levando em conta fatores macroeconômicos – como câmbio e inflação -, as mudanças de governos federal e estaduais, os efeitos das políticas energéticas – como a Lei nº 14.300/2022 – e possíveis consequências da modernização do setor. Elas também consideraram os desafios de disponibilidade de profissionais qualificados e maquinários civis, além da possibilidade de novos incentivos para as fontes renováveis no Brasil.

“Projetamos um crescimento consistente da energia solar em 2023, impulsionado pelos aumentos na conta de luz e pelos benefícios proporcionados pela fonte a todos os consumidores brasileiros. A tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no País, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade”, comenta o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.

Incentivos resultam em investimentos em Minas

Catta Preta diz que alguns fatores podem justificar esses investimentos no setor de energia solar em Minas Gerais, como a oferta de mão de obra qualificada, tanto no projeto e instalação quanto na montagem das usinas. Ele também ressalta que o Estado possui uma grande oferta de equipamentos; a boa legislação, que oferece incentivos fiscais para as instalações de usinas; a grande disponibilidade de terras; além do excelente índice solarimétrico que Minas possui.

“Minas Gerais, apesar de seu tamanho, com 853 municípios, todas as cidades mineiras já contam com pelo menos uma instalação de energia fotovoltaica, provando que o mineiro já conhece e gosta da tecnologia e está se beneficiando de uma energia limpa, renovável e barata”, afirma o coordenador da associação.

Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, destacou que a solar é a fonte renovável mais competitiva do País e uma espécie de alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, que gera emprego e renda, atrai investimentos e benefícios sistemáticos para a sociedade, além de diversificar a matriz elétrica.

As informações são do Diário do Comércio.

Foto: Stock.adobe.

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