A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) divulgou, nesta quarta-feira (22/05), os números do levantamento de índice rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no município no período de 13 a 17 de maio de 2019. Foram visitados 4.677 imóveis, e o índice de infestação foi alto: 5,1%, de acordo com o parâmetro técnico do Ministério da Saúde. No primeiro índice do ano, foi de 5,9%.
O resultado apresenta as Regiões Central (11,3%), Sudeste (6,9%), Norte (6,7%) e Nordeste (6,2%) com alto índice de infestação da doença e as Regiões Oeste (2,5%) e Sudoeste (1,2%) com médio risco, segundo os parâmetros técnicos definidos pelo Ministério da Saúde.
A situação preocupante reforça ainda mais a responsabilidade dos divinopolitanos de fazer sua parte para o controle do mosquito, que, além da dengue, transmite a chikungunya e a febre zika. O LIRAa revela dados importantes na Região Central; por exemplo, 100% do foco dos mosquitos estão nas residências; nas Regiões Oeste e Nordeste, são 96% do foco.
Os locais onde mais criatórios dos mosquitos foram encontrados são os depósitos móveis, como pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e planta aquática, com cerca de 31,2%. Já os depósitos fixos, como sanitários em desuso, calhas, lajes, piscinas, caixas de passagem, ralos e fontes ornamentais, correspondem a 30,1% dos focos.
Em seguida, os passiveis de remoção, como baldes, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus, com média de 25,5%.
Os dados revelados com o liraa possibilitam intensificar ações com maior presença de focos do vetor por meio de ações educativas e de orientação, do trabalho de campo dos agentes, além da adoção de estratégicas que visam a eliminar os focos onde o mosquito pode se desenvolver.
A Semusa montou ambulatório para atender os pacientes com suspeita de dengue em Divinópolis. Os profissionais da secretaria atendem a casos suspeitos das 7 às 19 horas, na Policlínica, na Avenida Getúlio Vargas, 550.
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